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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

MÁRTIRES - Parte 19

Felicitas e seus sete filhos – Roma – ano 161

O imperador Antônio foi informado de que uma mulher e seus sete filhos se recusavam a adorar os deuses e ainda espalhavam a mensagem do amor de Cristo por toda a cidade de Roma. Publius, prefeito de Roma, foi encarregado de interrogar Felicitas e seus filhos.
Como ela tinha boa reputação entre o povo, Publius começou o interrogatório de forma branda, fazendo–lhe promessas se ela tão somente negasse a Cristo. Como Felicitas se mostrou irredutível, Publius passou a gritar, ameaçando a de torturas severas.
Felicitas respondeu:
–  O senhor não me convencerá com promessas nem com ameaças. Tenho experimentado em meu coração o trabalho do Espírito Santo que me dá poder e me prepara para as terríveis torturas, de forma que eu possa suportar tudo o que me fizer e ainda permanecer firme na confissão de minha fé.
No dia seguinte, diante do tribunal, Publius declarou:
–  Muito bem, Felicitas. Se você quer morrer, que morra sozinha, mas tenha compaixão de seus filhos e aconselhe–os a salvar a vida, sacrificando aos deuses.
Ela disse–,
–  Sua compaixão é pura maldade e seu conselho é pura crueldade, pois, se meus filhos sacrificarem aos deuses, entregarão a vida aos demônios do inferno, que são seus deuses! Eles ficariam acorrentados na escuridão e no fogo eterno.
Então, voltando–se aos filhos, disse:
–  Fiquem firmes na fé e na sua confissão. Jesus e os seus santos os aguardam no céu. Portanto, lutem bravamente por sua alma e mostrem sua fidelidade ao amor de Cristo.
– Mulher – o prefeito gritou –, como você encoraja seus filhos a desafiar os mandamentos do imperador na minha presença? Não seria melhor que os aconselhasse a ser obedientes em vez de rebeldes?
No entanto Felicitas sabia o que estava dizendo e que tipo de morte horrível sua ousadia provocaria. Publius ainda interrogou Felicitas e cada um de seus filhos em particular, fazendo–lhes promessas e ameaças, mas nenhum deles negou Jesus.
Frustrado por não conseguir o que queria, Publius enviou uma nota ao imperador dizendo que os oito continuavam obstinados em sua fé em Jesus. O imperador, então, sentenciou todos à morte. Felicitas morreria por último, após presenciar a tortura e a morte de cada um de seus filhos.
Nos quatro meses seguintes, as sentenças foram executadas. Januarius, o mais velho, foi açoitado na frente dos outros. Na ponta do chicote, havia uma pequena bola que dilacerou quase todo o seu corpo, até que ele já não se movia mais. Felix e Felipus foram os próximos. Os soldados espancaram–nos com paus até a morte. Silvanus foi jogado de uma grande altura. Os três mais novos, Alexandre, Vitalus e Martialis, foram trazidos um a um diante de sua mãe e decapitados. Por fim, em meio a lágrimas, depois de presenciar a morte de seus filhos, Felicitas, já ansiosa para se apresentar diante de Cristo com seus filhos, foi decapitada com uma espada.
Uma coisa é acreditar em algo a ponto de estar disposto a morrer por essa crença. Outra bem diferente é acreditar tanto a ponto de permitir o sofrimento e a morte de outros, principalmente de nossos familiares. Só Jesus Freaks têm uma fé como essa.


- Retirado do livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks) Págs 25 e 26   Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.

sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL!!!!!!!



Cristo veio ao mundo quando menos o merecíamos ou o queríamos. E ele continua a vir. Nada há que possamos fazer para merecer o seu perdão amoroso ou fazê-lo parar de nos amar. Do presépio à cruz, através do túmulo aberto, ouvimos o seu amor que implora: "Você me pertence. Você é minha pessoa amada e perdoada. Vim por você, vivi por você, morri por você, derrotei a morte por você e agora estou aqui por você".

É esse o presente de Natal que Deus tem para nós. Não deixe de desembrulhá-lo! Abra-o e desfrute do poder curador, libertador e motivador. Não há problema, perplexidade ou potencial à nossa frente que não possam ser vencidos se aceitarmos o presente de Deus. Amor mais perdão é igual à liberdade.



Que Deus abençoe a todos, FELIZ NATAL!




MINISTÉRIO JOVEM FOGO CONSUMIDOR



segunda-feira, 28 de novembro de 2011

ENCONTRO COM DEUS....

SALVE GALERA! CRISTO REINA!

NAO ESQUEÇAM DE PASSAR O NOME PARA O LÉO DE QUEM VAI PARA O ENCONTRO COM DEUS, DIAS 2,3 E 4 DE DEZEMBRO! ULTIMAS VAGAS, JA TEMOS EM TORNO DE 48 PESSOAS QUE JA CONFIRMARAM PRESENÇA, VAGAS ESGOTANDO ABRAÇO!


IGREJA MENONITA AGAPE DE CURITIBA
41 32754295

sábado, 29 de outubro de 2011

A GRAÇA SALVA DA AUTO - SUFICIÊNCIA


Rodomar Ramlow


Você também já viveu a experiência de ler um desses livros de auto-ajuda e ficar empolgado durante a leitura? É como se tudo ficasse mais claro e você finalmente soubesse como agir de agora em diante. Mas, de repente, o livro termina e por algum tempo você até muda algumas atitudes. E, quando menos espera, está novamente frustrado, deprimido, sentindo-se incapaz para uma série de coisas. Tudo até parece pior do que antes! O que aconteceu?

Suspeito que a resposta esteja no fato de que tudo aponta somente de volta para nós mesmos. Sentimo-nos fragilizados e incapazes diante da vida e do mundo. Procuramos resposta, buscamos por alguma ajuda, e tudo o que obtemos é um sonoro "se vira você mesmo".

E, enquanto as pessoas buscarem soluções nas prateleiras, a roda do consumo continuará a girar. É natural que busquemos por bem-estar. E, é certo também que temos responsabilidades perante a vida. Devemos agir em todas as coisas que pudermos para melhorar a nossa situação por pior que ela seja.

Existe uma carência, no entanto, que não pode ser suprida por nossos próprios esforços. Agostinho de Hipona já dizia que o nosso coração vive inquieto enquanto não encontrar descanso em Deus. A Bíblia revela que Deus "pôs no coração do homem o anseio pela eternidade" (Eclesiastes 3. 11). Sabemos que existe um algo mais. Na tentativa de encontrar, acabamos mergulhando em ilusões.

Muitos querem nos fazer acreditar que a resposta está em nós mesmos. Jesus faz um convite interessante: "Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso. Tomem sobre vocês o meu jugo e aprendam de mim, pois sou manso e humilde de coração, e vocês encontrarão descanso para as suas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve" (Mateus 11. 28-30). O convite é para que tiremos os olhos de nós mesmos. É um convite gracioso. A graça é compreendida quando eu admito que não posso sozinho.

A graça não combina com auto-ajuda. A graça é um gesto que vem na minha direção. Não é algo que eu posso produzir por ou para mim mesmo. Ninguém é auto-suficiente. Simplesmente não fomos criados dessa forma. Dependemos uns dos outros. Todos dependemos de Deus. Ao reconhecer isso, começo a experimentar o que é descansar na graça. Deixar que Deus me conduza, me liberte, me fortaleça, me salve.

Somos salvos pela graça. E, isso tem início por um processo que me faz tirar o foco de mim mesmo. Somente quando eu saio do centro da minha vida é que eu deixo lugar para Aquele que me criou. Encontro paz e descanso. Compreendo-me como alguém que faz parte de um todo, algo maior. No fim, descubro que eu não fiz nada. Ele já fez tudo. Está consumado.


fonte:
http://www.genizahvirtual.com/2011/10/graca-salva-da-auto-suficiencia.html

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A ESSÊNCIA DO MINISTÉRIO

Alan Brizotti

Ministério é serviço. A palavra “ministro” vem do termo latino “minister”, que por sua vez, deriva de “minus”, ou seja, “menos”. O “minister” era o servo, o homem do serviço. Na antiguidade, havia o “minister cubiculi”, que era o servo encarregado de arrumar os quartos da casa; havia também o “minister vini”, que era o servo encarregado de manter as taças cheias de vinho nos banquetes. O ministro é chamado para servir.

Em João 13, Jesus dá o grande exemplo: deixa a mesa principal e parte para o serviço. Esse ato nos dá a dimensão maior do ministério: somos chamados para servir. O apóstolo Paulo mostra no texto de I Tm.6.11, uma lista de qualidades que o ministro deve ter: justiça, piedade, fé, amor, paciência, mansidão. Todas são qualificações para a prestação de um serviço digno.
Ministério não é vitrine para um desfile de uma personalidade doentia, marcada pela vaidade; não é para os viciados em bajulação. Ministério é para trabalhadores da seara, servos. Um pastor muito sábio dizia: “O símbolo do ministério é o avental sujo”.

Vejamos algumas dimensões do ministério verdadeiro:

1. Caráter: o fundamento do ministério (Fp.2.14-16)
2. Serviço: a natureza do ministério (II Tm.2.3, 4)
3. Amor: o motivo do ministério (Rm.12.9-11)
4. Sacrifício: a medida do ministério (Sl.40.5-9)
5. Submissão: a autoridade do ministério (Fp.2.5-8)
6. Glória de Deus: o propósito do ministério (I Co.10.30-32)
7. Palavra e oração: as ferramentas do ministério (Hb.4.11-13)
8. Crescimento da obra: O privilégio do ministério (Mt.13.31, 32)
9. Espírito Santo: o poder do ministério (Ef.5.18-20)
10. Cristo: o modelo do ministério (Hb.7.22-27)

Aristóteles, filósofo grego, costumava dizer: “Onde as necessidades do mundo e suas habilidades se cruzam, aí está sua vocação”. Vocação é aquilo que somos, não apenas o que fazemos. Aquele que não sabe ao certo quem é, não sabe ao certo o que deve fazer nem como fazer.

Vocação e chamado são duas faces da mesma moeda. Que moeda é essa? Propósito! O propósito de Deus para nós é o que nos chama, nos vocaciona para que nossas vidas sejam plenas de significado. Para que aquilo que somos seja a verdade maior, e assim, não nos tornemos uma contradição. Assim, não somos destruídos pelo vazio da atualidade e nem fazemos uma série de coisas para abafar o grito de socorro da alma.

Deus chama homens e mulheres marcados pela graça. Vocacionados pelo amor, chamados para a “boa obra”, o “bom combate”, que tenham desprendimento das “coisas desta vida”, e que saibam viver para a glória de Deus. Deus chama homens e mulheres que possam ser seguidos, que tenham as marcas da cruz. Uma frase muito sábia diz: “Liderar não é dar ordens, é ser seguido”.

Ministério é coisa séria.


fonte: http://www.genizahvirtual.com/2011/07/essencia-do-ministerio.html

terça-feira, 18 de outubro de 2011

AFINAL: VOCÊ CONFIA OU NÃO CONFIA?


Carlos Moreira


Ontem à noite eu me vi diante de uma cena inusitada... Minha filha Gabi colocou na orelha um brinco e ele entrou na pele, o que fez com que a região inflamasse e sua retirada se tornasse algo extremamente doloroso.

Sei que Gabriela ama a mãe loucamente, confia nela cegamente, mas aquela situação a fez agir de forma inusitada. Ela corria de um canto para outro e não deixava a gente, sequer, se aproximar para ver o que precisava ser feito. Em certo momento, senti a angústia nos olhos de Fabiana, algo do tipo: “milha filha, ou você confia ou não confia!”.

É fácil manter a confiança quando o contexto é favorável, quanto o problema é contornável, quando os envolvidos são confiáveis, quando as medidas a serem tomadas são palpáveis. Mas, e quando não?...

Aqui surge uma questão: como confiar quando os fatos são contrários, quando Deus se torna “indisponível”, ou o céu mostra-se impermeável, quando o “telefone” do Altíssimo fica dando “caixa postal”? O que fazer no momento em que as coisas, aparentemente, não possuem sentido ou lógica, e o caos aproxima-se de nós com um apetite voraz?

Como todos sabem, gosto muito do profeta Habacuque. Trata-se de um homem suigeneris, pois, ao invés de começar seu ministério confrontando aos homens, ele parte para questionar o próprio Deus. Por isso, de cara, me apaixonei por ele, pois em Habacuque não existem “salamaleques” para com o sagrado, ele é um ser perplexo em busca de respostas, assim como eu.

A questão central no livro de Habacuque é o afastamento de Israel da comunhão e intimidade com Deus. Profeta do período pré-exílico, ele constatou que o bem se afastara da vida dos seres humanos, assistiu ao desvirtuamento das relações, viu o poder sendo usado para esmagar o próximo, o estabelecimento da corrupção, da volúpia por sangue, da ganância, do desamor como praxis, ou seja, a inexistência de todos os matizes dos quais é constituída a matriz de valores do Evangelho.

Depois de insistentes questionamentos sobre o fato de Deus está, aparentemente, inerte a toda aquela situação, Habacuque recebe, então, a sua resposta. Foi impossível não lembrar de Guimarães Rosa “esperar é reconhecer-se incompleto”. Ah, coisa difícil é esperar... sobretudo, esperar por Deus... Ele parece sempre estar indisponível no dia da calamidade, da dor, da solidão, da tragédia.

Todavia, a resposta que Deus deu ao profeta não lhe agradou. Ele estava preparando, como “vara de juízo” sobre o Seu povo, uma nação ainda mais perversa, corrupta e dura: os Assírios. Aí o profeta foi à loucura! “Como assim Deus?! Você vai nos disciplinar usando gente mais corrompida do que nós mesmos?!”.

Sei que não está escrito no livro de Habacuque, mas, neste ponto, penso que Deus questionou o profeta: “afinal, você confia ou não confia?”. E é justamente aí, em meio à perplexidade, ao inexplicável, ao ilógico, ao contraditório, ao irracional, ao desconexo, que surge um homem resignado a obedecer e aceitar os desígnios do amor de Deus, pois, mesmo quem ama, tem de ser firme.

Ouvi isso, e o meu íntimo estremeceu, meus lábios tremeram; os meus ossos desfaleceram; minhas pernas vacilavam. Tranqüilo esperarei o dia da desgraça que virá sobre o povo...”.

A lição que tiramos da vida deste homem é que confiar não é uma ação que nasce na consciência, mas no coração. Confiar é lançar-se no absurdo, no insondável, é abrir mão de racionalizações, de conjecturas. Confiar é resignar-se, aquietar-se, render-se, sublimar-se, é ir na contra-mão, no contra-fluxo, esperar o inexplicável, aguardar o improvável, ter a certeza de que, ainda que contra todas as evidências, Deus nos fará bem e nos trará a paz.

Habacuque nos ensina que ainda que o fluxo natural da existência – “mesmo não florescendo a figueira, não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos”, seja, por algum motivo, alterado, ainda assim ele confiará no Senhor, pois diz: “exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação”.

O nome Habacuque significa “abraçado por Deus”. Não sei o que se passa em sua vida, mas eu, particularmente, tenho vivido dias muito difíceis... Algo, entretanto, me fala ao coração: “filho muito amado, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei, recebe o abraço do teu Pai”. E eu lhe pergunto: “do que mais precisarei?”.

Fonte: genizahvirtual.com

**Ótimo texto!!!!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MÁRTIRES - Parte 15

João – Império Romano – 100 d.C.

"Este é João, o apóstolo"! Ao ouvir essas palavras, a multidão no está­dio gritou enlouquecida. As pessoas haviam se reunido para ver como morreria o último dos apóstolos de Jesus.

O imperador romano fitou o ancião e perguntou: "Apóstolo do amor, estás preparado para morrer?" No entanto, todos em Roma, inclusive o próprio imperador, tinham ciência dos rumores espalhados pelos cristãos de que João nunca morreria, Portanto, para certificar–se de que seria exe­cutado, o imperador escolheu um método pouco usado: mergulhar João num tanque com óleo fervendo.

O imperador mandou preparar o óleo. Quando a multidão foi informa­da de como João morreria, todos gritaram em sinal de aprovação. O impe­rador olhou para o apóstolo e disse: "Se o seu Jesus é Deus, peça–lhe que o livre"! O guarda disse a João: "Levante–se, cristão, o óleo está pronto".

A multidão se colocou em pé, batendo palmas e gritando, enquanto o Prisioneiro era lentamente baixado no óleo fervente. João levantou as mãos para o céu e orou a Deus. Minutos se passaram e João continuava orando. Us gritos da multidão deram lugar a um espantoso silêncio. Os presentes também tinham ouvido falar que João nunca morreria. Então todos come­çaram a clamar, dizendo–. "O apóstolo não está ferido! E um milagre! O seu Jesus o está protegendo! Jesus protegeu seu apóstolo"!

O imperador romano não conseguia acreditar no que via. Contra toda a lógica, João estava vivo e orando dentro do tanque de óleo fervendo. O plano do imperador fora frustrado. Em vez de aniquilar a fé das pessoas em Jesus, contribuiu para reforçá–la. "Por acaso não há maneira de matar esse homem"?, o imperador perguntou. Entretanto seu questionamento nem chegou a ser ouvido, pois agora João louvava a Jesus a plenos pul­mões, celebrando sua vitória sobre a morte.

Por ordem do imperador, João foi retirado dali e enviado para a ro­chosa ilha de Patmos, onde ficou exilado por dois anos e escreveu o Apocalipse. Depois, retornou a Éfeso, onde antes pastoreava uma igreja Ali sofreu perseguição e foi forçado a tomar veneno, mas nada de mal lhe aconteceu.

Em Éfeso, João liderou as igrejas da Ásia, escreveu o evangelho que leva seu nome e também suas três epístolas.

Por fim, morreu em paz com aproximadamente cento e um anos de idade.

Jesus Freaks são indestrutíveis. A igreja primitiva dizia que João nunca morreria. E pode–se dizer que realmente isso aconteceu. Seu testemunho ainda está vivo, incentivando milhares a servir ao Mestre. Não há máquina de tortura que destrua o exemplo de vida de um cristão verdadeiro.


- Retirado do Livro: Jesus Freaks ( Loucos Por Jesus ) Pág. 21 Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.

O EVANGELHO DE STEVE JOBS

A licença médica de Steve Jobs tomou conta das manchetes. Mais tarde, sua morte. O Wall Street Journal diz que a nota oficial curta e direta levanta “incertezas sobre o futuro da companhia de tecnologia mais valiosa do mundo”. Essas duas questões – a morte de Jobs e o futuro da Apple – são o foco de todas as reportagens.



Mas eu estou interessado na saúde da nossa cultura, e o que vai acontecer agora que Steve Jobs deixou o palco pela última vez.
Por mais marcante que Steve Jobs tenha sido em diversas áreas – como designer, inovador, (exigente e implacável) líder – sua qualidade mais singular foi a habilidade de articular uma forma perfeitamente secular de esperança. Nada exemplifica isso melhor do que a logomarca inicial da Apple, que cobria com um arco-íris o mais claro arquétipo da queda e do fracasso da humanidade – o fruto mordido – e se tornou um símbolo de esperança e progresso.

Nos anos 2000, quando quase tudo a respeito do mundo globalizado causava intensa ansiedade nos americanos, a única coisa que indiscutivelmente melhorou, e muito, foi a tecnologia pessoal. Em Outubro de 2001, com a poeira do World Trade Center ainda baixando e a explosão da bolha financeira da internet, a Apple apresentou o iPod. Em Janeiro de 2010, das profundezas da recessão, no mesmo mês em que o desemprego ultrapassou os 10% pela primeira vez em uma geração, a Apple apresentou o iPad.
Politica, militar e economicamente, a década foi definida por decepção após decepção – e tecnologicamente, foi definida por uma série de eventos elegantemente produzidos em que Steve Jobs, atraindo mais atenção e publicidade a cada vez, subia ao palco com algum milagre em seu bolso.

Progresso tecnológico é fruto de incontáveis cientistas, inventores, engenheiros e empresas. Mas a Apple fez algo que quase mais ninguém faz: pôs os frutos de engenharias incrivelmente complexas em formas acessíveis. Antes do crescimento da Apple, avanços na tecnologia computacional normalmente significavam aumento de complexidade e do tamanho do manual que acompanhava o dispositivo. Os anos 90 foram a era da Microsoft, quando os nerds governaram o mundo… porque eram os únicos que sabiam como fazê-lo funcionar.

A Apple tornou a tecnologia segura para as pessoas descoladas – e as pessoas normais. Criou produtos que funcionavam, perfeitamente, sem engasgos e com uma boa dose de estilo. Eles melhoravam, sem erro, de uma geração para a outra – não com uma lista cada vez mais longa de características e funções cada vez mais complexas (eu estou falando de você, Microsoft Word), mas em simplicidade. Aperte o único botão do iPad e, quer você tenha 5 ou 95 anos, você pode começar a usá-lo, dispensando praticamente qualquer instrução. Não tem manual. Não é preciso ser nerd.

Steve Jobs foi o evangelista desse tipo particular de progresso – e era o evangelista perfeito, pois não tinha outra fonte de esperança. Em seu celebrado discurso aos formandos de Stanford (que é um modelo excelente e elegante para esse tipo de ocasião), ele falou francamente sobre seu diagnóstico inicial de câncer em 2003. Vale a pena ponderar o que Jobs disse e o que não disse:

“Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem ir par ao céu não querem morrer para chegar lá. Mesmo assim, a morte é o destino que todos compartilhamos. Ninguém jamais escapou dela. E é assim que deve ser, pois a morte é, provavelmente, a melhor invenção da vida. É o agente de mudança da vida; ela se livra do antigo para abrir caminho para o novo. Agora, vocês são o novo. Mas um dia, não daqui a muito tempo, vocês vão gradualmente ser tornar o antigo e serão eliminados. Perdoem-me por ser tão dramático, mas isso é a verdade. Seu tempo é limitado, então não perca tempo vivendo a vida de outra pessoa. Não seja limitado por dogmas, o que significa viver pelos resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o ruído das opiniões dos outros afogar sua voz, seu coração e sua intuição. Eles já sabem, de alguma forma, o que você verdadeiramente quer se tornar.”

Esse é o evangelho de uma época secular. Ele tem a grande virtude de ser baseado apenas naquilo que podemos perceber – não requer revelação ou dogmas. E não promete nada que não possa cumprir – já que só promete a oportunidade de viver sua própria e única vida, uma esperança que é aparentemente realizável, já que é oferecida por alguém que tão espetacularmente sucedeu em seguir “sua voz, seu coração e sua intuição”.

Jobs não foi, de forma alguma, a primeira pessoa a articular essa visão de uma vida significante – rapidamente me lembro de Sócrates, Buda e Emerson. Para falar a verdade, abraçar completamente esse evangelho secular requer uma austeridade de espírito que poucos são capazes de nutrir, mesmo que ele soe muito fácil no gramado da Universidade de Stanford. Em uma análise mais profunda, esse evangelho não oferece qualquer esperança que você mesmo não possa criar, e apenas o conforto de ser coerente consigo mesmo. Ao enfrentar tragédias e o mal, ele é estranhamente inerte. Tal discurso seria difícil de aceitar no funeral de Christina Taylor Greene, 9 anos, morta com outros cinco em um ensolarado Sábado em Tucson, Arizona. Não é de se estranhar que Barack Obama, que teve que lidar com esse tipo de luto na semana passada, tenha recorrido a uma visão que só faz sentido se houver mais no mundo do que apenas o que vemos. Menos que isso é de muito pouco conforto.

Mas a genialidade de Steve Jobs foi capaz de nos persuadir, pelo menos por algum tempo, que pouco conforto é o suficiente. O mundo – pelo menos aquela parte do mundo em nossos bolsos e bolsas de laptop, os dispositivos que mostram nossas vidas únicas aos outros e nos mostram a nós mesmos – vai melhorar. É nesse sentido em que os velhos clichés de “os fiéis da Apple” ou “o culto do Mac” são verdadeiros. É uma religião de esperança em um mundo desesperado, esperança de que nossa vida ordinária e mortal pode ser elegante e significativa, mesmo que em pouco tempo esteja ultrapassada, empoeirada e descartada como um iPod de 2001.

Um amigo meu diz que os seres humanos podem viver quarenta dias sem comida, quatro dias sem água e quatro minutos sem ar. Mas não podemos viver quatro segundos sem esperança. E isso é verdade para as nações também.

A licença médica de Jobs foi anunciada no dia de Martin Luther King Jr, e em todo o século XX não houve ninguém que inspirasse mais esperança – genuína, bíblica e movida pela fé – para a nossa cultura do que o Dr. King. Então veio Barack Obama, cuja eleição ratificou muito do que King havia sonhado e lutado – uma esperança genuinamente, se não completamente, cumprida.

Mas o presidente Obama deve liderar em um mundo de problemas e terrorismo. Ele precisa se aventurar além do jardim cercado da tecnologia presidido por uma maçã mordida (cujo último design não possui mais o arco-íris, mas simplesmente brilha em inoxidável perfeição). No mesmo dia em que Steve Jobs introduziu o iPad, o presidente Obama discursou no senado, e não havia qualquer “dispositivo mágico revolucionário” a oferecer. No mundo no presidente Obama, nosso mundo, o fruto mordido e amargo é real demais.

O evangelho de Steve Jobs é, no fim das contas, um conjunto de belas e polidas promessas vazias. Mas eu olho para os meus próximos, milhões deles, como ovelhas sem um pastor, que não acreditam em mais nada além do que podem ver, e não consigo deixar de sentir compaixão por eles, e algo de temor também. Agora que Steve Jobs deixou o palco, ainda restou alguém para convencê-los a ter esperança?

Fonte: Solomon1.com

** Texto muito bom, vale a pena ler.

sábado, 15 de outubro de 2011

O VERDADEIRO EU


bla
Deve haver uma entrega real do eu. Você precisa jogá-lo fora, por assim dizer, “cegamente”. Cristo lhe oferecerá uma personalidade de verdade, mas você não deve procurá-lo só por isso. Se a sua personalidade verdadeira é o que importa, então é bem pouco provável que voce procure a Cristo. O primeiro passo nessa direção é tentar esquecer o seu eu de uma vez por todas. O seu verdadeiro eu (que é de Cristo e tambem seu, sendo seu justamente por ser de Cristo) não surgirá enquanto você estiver procurando por ele. Surgirá quando você procurar por Cristo. Isso lhe soa estranho?
O mesmo princípio se aplica as coisas do cotidiano. Até na vida social você jamais passará uma boa impressão as pessoas, enquanto não parar e pensar sobre o tipo de impressão que está passando. O mesmo se aplica a literatura e a arte; ninguém que se preocupa em ser original será capaz de ser realmente original; se você simplismente se empenhar em dizer a verdade (sem dar a mínima para a quantidade de vezes que ela já tenha sido dita) , em noventa por cento dos casos você se tornará original, sem ter se dado conta disso. Esse princípio perpassa a vida toda, de alto a baixo. Abra a mão de si mesmo e descobrirá o seu verdadeiro eu. Perca a sua vida e você a salvará. Submeta-se a morte, a mortificação das suas ambições e do seus desejos favoritos todos os dias e a morte do seu corpo no final; submeta-se com todo o seu ser, e achará a vida eterna. Não retenha nada. Nada do que você não entregar será realmente seu. Nada que não tenha morrido em você poderá ressuscitar dos mortos.

Se você continuar buscando a si mesmo, ao longo do caminho, só achará ódio, solidão, desespero, fúria, ruína e decadência. Porém, se você buscar a Cristo, certamente o encontrará e com ele as demais coisas acrescentadas.

CS lewis

Fonte: Solomon1.com

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

A CRUZ DE CRISTO OFERECE VERDADEIRA LIBERDADE

Descobri nestes anos que a pior prisão das pessoas é justamente não saber viver em liberdade. Todas as vezes que elas desrespeitam suas fronteiras de proteção instituídas pela cruz elas pisam em territórios em nome de uma liberdade cega. Descer da cruz e abraçar suas vontades é sem dúvida uma masmorra de tortura onde vidas são escravizadas pelo adversário. Alguém que desrespeita seus limites é aprisionada as suas próprias escolhas humanas as quais são compulsivas e inconsequentes. É incrível, como o ser humano após a queda desenvolveu uma necessidade crônica de querer escolher o que é melhor para si sem consultar a Deus acerca de suas opções de vida. Esta é uma obstinação doentia por independência que acaba levando o homem a um lugar oposto a liberdade, são cativeiros que aprisionam pessoas a uma busca insensata.


O mundo julga que aqueles que encontram Jesus são alienados. O que muitos chamam de alienação, talvez seja o lugar mais livre do mundo, onde podemos escolher realizar a vontade de Deus para nossas vidas. Quem encontra este lugar em Deus, usufrui de uma liberdade plena na consciência, no ato de ir e vir, de agir sem qualquer constrangimento, de pensar, de ter suas próprias convicções espirituais e de encontrar um lugar seguro no centro da sua vontade. Infelizmente, esse tipo de comportamento humanista tem invadido nossas igrejas e contaminado corações. O Salmista Davi questionou aos céus: O que posso dar a um Deus que tudo tem por todos os seus feitos? Simples: A sua vontade! Um Deus que tem tudo só não tem uma coisa: A sua escolha. Quando nos criou Deus nos deu um presente incrível chamado livre arbítrio e agora, Ele espera que devolvamos a Ele nossa vida por inteiro. Incrível como nas demais religiões as pessoas se enquadram ao padrão exigido às vezes de maneira ditatória e no Cristianismo as pessoas adéquam a religião a sua escolha pessoal como se a cruz fosse anatômica construída exatamente para suprir suas carências, ministrar suas necessidades, realizar suas ambições pessoais sem que haja qualquer tipo de abnegação.

Um homem de Deus não é reconhecido por suas conquistas na esfera da fé, mas pelo quanto renuncia por amor a Deus abrindo mão das suas vontades naturais para abraçar o propósito de Deus. As pessoas acreditam num evangelho personalizado, num Deus sob medida, num estilo de vida que não confronte suas deficiências. Muitos movimentos evangélicos positivistas com suas linhas de raciocínio deterministas realizam campanhas mobilizadoras no início de cada ano para que seus membros projetem seus sonhos para o ano que se inicia, mas não instruem as pessoas a ouvirem a Deus para saber se estes projetos estão de acordo com o que Deus está planejando para aquele determinado tempo. Achamos agora somos livres em Jesus e podemos ir atrás de tudo o que quisermos porque os desejos no nosso coração serão realizados e então começa uma odisséia de campanhas de prosperidade para alcançar ansiosamente tudo o que temos por direito. É claro que somos filhos, e como tais somos herdeiros, mas Liberdade no padrão humano não é o mesmo que Liberdade no padrão de Deus.

Quando aceitamos a Cristo entendemos se o filho não crescer nada difere de um escravo. Tenho um filho de cinco anos, e tudo o que eu tenho é dele, mas é óbvio que existem coisas que pela sua tenra idade está despreparado e desqualificado para assumir, dirigir é um bom exemplo. Seria imprudência da minha parte dar um automóvel nas mãos de quem ainda nem saiu dos cueiros. O mesmo acontece conosco, porque preciso barganhar com os céus e me apoderar de coisas que não são minhas só porque eu quero. Será que muitas vezes não agimos como o filho pródigo que pediu tudo o que era seu por direito e saiu pelo mundo afora? Ainda não era o tempo certo daquele rapaz tomar posse dos bens de seu pai, e ele fez isso em nome de uma libertinagem gananciosa. Você já se pegou perguntando por que um Deus que pode todas as coisas não nos deixa realizar, ter ou fazer algumas que nos trariam prazer? Simples, porque ainda precisamos amadurecer, somos pequenos demais para nos apoderarmos da herança. Com Deus, o único direito que temos é o direito de não ter direitos. Em Lucas 9:23 a seguir Jesus revela o segredo da verdadeira liberdade, aparentemente o preço disto é alto, existe um ônus a ser pago por quem escolhe negar a si mesmo, tomar a cada dia a sua cruz e seguir a Ele. Contudo, essa cruz só fica pesada se a carregamos de forma errada.

Neste tempo o sentido de “liberdade” está corrompido por ações imorais e ilegais, e a decisão mais certa a tomar é se entregar a cruz mesmo que ela possa deixá-lo em prejuízos. Mas ninguém quer perder não é mesmo? Na verdade quando escolhemos a cruz não estamos presos e impedidos de viver conforme nosso bel prazer nós estamos livres eternamente dos laços do maligno, livres do engano do mundo, do pecado que nos afasta de Deus, da humanidade caída com sentimentos e emoções doentes, da carnalidade e suas motivações erradas, do vazio interior das falsas escolhas, da religiosidade que nos vincula aos modismos gospel, livres da morte e do inferno. A cruz levanta muros em torno de nosso coração e nos protege de nós mesmos... Shúúúú...

Apóstolo Luiz Hermínio.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

ESCRAVO DA ORELHA FURADA

O escravo não tem direitos, não é dono da própria vida, não deseja ser mais do que o seu dono, não reivindica sua própria vontade, mas é totalmente do seu senhor. Nós fomos feitos filhos de Deus, mas voluntariamente, podemos nos submeter a Ele assim como um escravo a seu Senhor.

O caráter de servo é uma característica de Deus que o Seu Espírito deseja imprimir em nós.
Se você quer ser um discípulo, um seguidor de Cristo e manifestar a Sua glória nessa Terra, deve entender que uma das suas maiores marcas é o SERVIÇO. Pois Ele mesmo "veio para servir e não para ser servido". Em todo o seu tempo nessa Terra Jesus serviu.

Infelizmente, muitos irmãos começam seus ministérios como servos excelentes, mas logo que crescem um pouco, se esquecem dessa característica básica e fundamental do caráter de Deus. O serviço aumenta à proporção que o cristão diminui. Porque importa que Ele cresça e eu diminua.

O cristão que parou de servir deixou de ser discípulo.

A Lei de Moisés mandava que, no caso de aquisição de algum escravo, este deveria servir por seis anos e ao sétimo estaria livre. Quando o escravo cumpria o tempo determinado de seu serviço não poderia mais estar sob o domínio do senhor. Entretanto, alguns se apegavam tanto a seus senhores que poderiam optar por, voluntariamente, se entregarem como escravos daqueles senhores até o final de suas vidas, sem volta para a liberdade. Como um sinal da entrega, esses escravos furavam a orelha.

"Então, o seu senhor o levará aos juízes, e o fará chegar à porta ou à ombreira, e o seu senhor lhe furará a orelha com uma sovela; e ele o servirá para sempre", Êxodo 21:6.

Logo na abertura da Epístola aos Filipenses, Paulo diz "Paulo e Timóteo, servos de Cristo Jesus". Ao analisarmos a raiz do termo "servos", mencionado no texto, descobriremos que está ligado à idéia de escravo da orelha furada. O escravo da orelha furada é aquele que voluntariamente serve por devoção e amor.
Jesus serviu e se deu a ponto de morrer, simplesmente pelo Seu grande amor. Esse mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus também foi derramado em nossos corações. Podemos servir a Deus e servirmos uns aos outros, como escravos da orelha furada, porque o amor nos constrange a um ponto em que nada mais nos importa a não ser a rendição absoluta.
Se o seu caminho com Jesus tem manifestado cada dia mais entrega no serviço a Ele e aos irmãos, você está crescendo em amor. Aquele que conhece a Deus na plenitude do Seu caráter não deseja mais nada além de furar a própria orelha.
Seja um escravo da orelha furada.


Pr. José RodriguesCasa de Adoração - Trindade / GO

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A ESCOLHA É SUA!

Vês aqui, hoje te tenho proposto a vida e o bem, e a morte e o mal;
Porquanto te ordeno hoje que ames ao SENHOR teu Deus, que andes nos seus caminhos, e que guardes os seus mandamentos, e os seus estatutos, e os seus juízos, para que vivas, e te multipliques, e o SENHOR teu Deus te abençoe na terra a qual entras a possuir.
Porém se o teu coração se desviar, e não quiseres dar ouvidos, e fores seduzido para te inclinares a outros deuses, e os servires,
Então eu vos declaro hoje que, certamente, perecereis; não prolongareis os dias na terra a que vais, passando o Jordão, para que, entrando nela, a possuas;
Os céus e a terra tomo hoje por testemunhas contra vós, de que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe pois a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,
Amando ao SENHOR teu Deus, dando ouvidos à sua voz, e achegando-te a ele; pois ele é a tua vida, e o prolongamento dos teus dias; para que fiques na terra que o SENHOR jurou a teus pais, a Abraão, a Isaque, e a Jacó, que lhes havia de dar.
Deuteronômio 30:15-20


TRATADOS SIM, SUPER CRENTES NÃO!

Existem, pelo menos, 12 princípios que podemos observar pela vida do próprio Senhor Jesus que regem o caráter de uma pessoa tratada pela cruz. A conversão é apenas o primeiro passo da vida cristã que deve seguir diligentemente a transformação do caráter à imagem de Cristo. Muitos pensam que apenas por participar de atividades em suas igrejas estão progredindo na vida com Deus. O maior medidor do quanto realmente levamos o Senhor Jesus à sério é o nosso caráter.
Segundo os conceitos desse mundo, um homem de caráter tem uma perspectiva de uma pessoa boa, que não prejudica ninguém e que anda de acordo com a lei. A visão de Deus, a visão celestial, todavia, é muito mais profunda do que isso. Segundo o pensamento de Deus, um homem de caráter é o reflexo da própria pessoa de Jesus.
Muitas vezes nos avaliamos segundo a ótica secular, segundo aquilo que o mundo pensa e nos consideramos as pessoas de maior caráter que possa existir. Mas nosso padrão deve ser o Senhor e nosso avaliador, o Espírito Santo.
Em nossa caminhada com Jesus devemos avaliar, entre outras, duas características de uma pessoa tratada pela cruz: sua capacidade de andar na luz e de suportar pressões. O abandono da auto-preservação e o exercício da fé em Deus, em detrimento da própria força, são características fundamentais de um verdadeiro seguidor de Cristo. Convido você agora a permitir que o Espírito Santo sonde o seu coração, ao avaliarmos cada uma dessas características:
Quem anda na luz pode andar em comunhão
Quando andamos na luz, temos capacidade de transmitir sentimentos e pensamentos espontaneamente em qualquer circunstância. Não há por que escondê-los, mesmo que sejam relacionados a um momento de erro do irmão. Se observarmos um pecado, ele deve ser tratado olho no olho com o outro, tomando sobre nós mesmos a responsabilidade pelo fato.
Isso é crescer, procurar resolver o problema. Falar na hora. Muitas vezes as pessoas caem em tentação porque não expressam o que se está passando em seu interior. Não conseguem abrir o coração para ninguém. Se você não pedir ajuda, inevitavelmente estará caminhando para as trevas. Em Provérbios 28.13 está escrito "O que encobre as suas transgressões nunca prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia". Quem pede ajuda obtém vitória. A nossa tendência é mostrar falsas aparências. Não queremos nos mostrar fracos e falhos, muito menos expor nossos pecados. Queremos mostrar que somos os "Supercrentes"!
Pois o raciocínio de Deus é dizermos dia após dia o quanto somos fracos e dependentes um do outro e Dele mesmo. Quando andamos na luz temos comunhão. E comunhão significa andar sobre o mesmo propósito. Na claridade podemos enxergar uns aos outros verdadeiramente. Então, seremos transformados toda vez que zerarmos o velocímetro de nossas vidas.
Caráter não é ser isento de falhas. Caráter é expor as falhas e tratá-las.
Capacidade de Suportar Pressões

Alta temperatura e alta pressão proporcionam o perfeito ambiente para a quebra a cápsula protetora para se chegar ao interior. As marcas da alma são muito fortes em nossas vidas e nos acompanham desde a infância É necessário que as pressões cresçam continuamente, porque quando a temperatura sobe, a purificação acontece.
Se saímos de situações de pressão ilesos, temos aí algum problema. Devemos sair das pressões mais humildes, mais quebrantados e principalmente, transformados. Quando as pressões vierem, agradeça. Não caminhe orientado por aparências, mas sim em busca da realidade. Quanto mais você suporta a pressão, mais você estará na cruz. Cuidado, pois a principal reação contrária é a murmuração. Se você se entregar a ela estará atrasando todo o processo. Deus não enviará uma pressão que não podemos suportar.
O resultado positivo é o conhecimento mais profundo de Deus. Levando-nos a perder valores que nos são muito importantes, nossos valores mundanos. Porque queremos mudança verdadeira. Nessas situações temos a impressão de que Deus apaga a luz e pára de falar conosco. Não há direção. Pensamos que Ele parou de nos abençoar. Entretanto, esse é o processo necessário para a maturidade.
Num determinado momento o Messias também andou em trevas, estava totalmente abandonado pelo Pai. Sem evidências exteriores, só restou o caminho da fé, da Palavra. A Palavra deve se tornar uma âncora. Não culpe ninguém, não faça nenhum tipo de transferência emocional. Você pode perder a oportunidade da purificação.
Na hora da pressão queremos transferir o peso para outro. Seja nobre e quebrantado, esse é o caminho que nos leva para mais perto de Deus, nos torna mais parecidos com Ele.
Não seja supercrente, deixe-se tratar!



Pr. José RodriguesCasa de Adoração - Trindade / GO

sábado, 10 de setembro de 2011

MÁRTIRES - Parte 13

Tomé – Índia – 70 d.C.

Depois de duvidar da ressurreição de Jesus, Tomé teve uma segunda chance de ver e crer no Cristo ressurreto. Ele nunca duvidaria do Mestre outra vez. A prova disso é que, quando os apóstolos saíram pelo mundo anunciando a Jesus, Tome foi escolhido para seguir para a índia e para o norte da África como evangelista.

Apesar de seu medo de viver entre as tribos bárbaras, Deus o fortaleceu e o capacitou a converter muitos naqueles países. Em 70 d.C, ele foi para Calamina, na índia, onde as pessoas adoravam o deus Sol. Pelo poder do Espírito Santo, Tome destruiu a imagem daquela divindade e pôs um fim a idolatria. Os sacerdotes do deus Sol ficaram furiosos e acusaram Tome diante de seu rei, que o sentenciou a ser torturado com ferro quente e lançado vivo numa fornalha acesa.

Depois da tortura com ferros, foi jogado na fornalha. Todavia, para surpresa de todos, permaneceu vivo e sem qualquer ferimento. Os sacer­dotes ficaram tão espantados e irados ao ver Tomé alegre e louvando a Deus em meio às chamas que atiraram lanças contra ele. Uma delas o transpassou. Ele caiu morto dentro da fornalha, porém sem nenhum dano causado pelo fogo.

Jesus Freaks dão "a volta por cima". Num primeiro momento, as fraquezas e as dúvidas de Tomé o atrapalharam. No entanto, ele reagiu com rapidez e compensou o tempo perdido tornando–se um cristão exemplar pelo resto de sua vida. Portanto, o que importa não é como começamos, mas, sim, como terminamos a carreira.

Retirado do livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks) Pág. 19 Autor: Pr. Lúcio Barreto Junior.

QUE ESSA PALAVRA SEJA A BASE DO MJFC!

2 Coríntios 4

Portanto, visto que temos este ministério pela misericórdia que nos foi dada, não desanimamos.

Antes, renunciamos aos procedimentos secretos e vergonhosos; não usamos de engano nem torcemos a palavra de Deus. Pelo contrário, mediante a clara exposição da verdade, recomendamo-nos à consciência de todos, diante de Deus.

Mas se o nosso evangelho está encoberto, para os que estão perecendo é que está encoberto.

O deus desta era cegou o entendimento dos descrentes, para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo, que é a imagem de Deus.

Pois não nos pregamos a nós mesmos, mas a Jesus Cristo, o Senhor, e a nós como escravos de vocês, por amor de Jesus.

Pois Deus que disse: "Das trevas resplandeça a luz", ele mesmo brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus na face de Cristo.

Mas temos esse tesouro em vasos de barro, para mostrar que este poder que a tudo excede provém de Deus, e não de nós.

De todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados;

somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos.

Trazemos sempre em nosso corpo o morrer de Jesus, para que a vida de Jesus também seja revelada em nosso corpo.

Pois nós, que estamos vivos, somos sempre entregues à morte por amor a Jesus, para que a sua vida também se manifeste em nosso corpo mortal.

De modo que em nós atua a morte; mas em vocês, a vida.

Está escrito: "Cri, por isso falei". Com esse mesmo espírito de fé nós também cremos e, por isso, falamos,

porque sabemos que aquele que ressuscitou ao Senhor Jesus dentre os mortos, também nos ressuscitará com Jesus e nos apresentará com vocês.

Tudo isso é para o bem de vocês, para que a graça, que está alcançando um número cada vez maior de pessoas, faça que transbordem as ações de graças para a glória de Deus.

Por isso não desanimamos. Embora exteriormente estejamos a desgastar-nos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia,

pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos estão produzindo para nós uma glória eterna que pesa mais do que todos eles.

Assim, fixamos os olhos, não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê é eterno.

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Sindrome do crente mais crente!

O crente fica pensando que ALGUËM vai fazer a obra e nada acontece. Ele pensa então o OUTRO vai se voluntariar para a tarefa, mas nada acontece. Então, se não há colaboração, certamente NINGUËM há de aparecer e ajudar. Mas nada. Tem ainda AQUELES que são os mais próximos do pastor, eles certamente vão pegar no arado. Ledo engano. NENHUM aparece nem que seja para dar desculpas. Falando em desculpas, tem uma turminha difícil, uma panelinha brava. São eles o TODAVIA, PORÉM, MAS e o CONTUDO. Precisa de paciência com essa turma. Tem uns que até ouvem, mas logo desistem. São conhecidos como NÃO VALE A PENA, QUEM SABE OUTRO DIA, HOJE NÃO POSSO, ISSO É COMPLICADO, VAI DAR MUITO TRABALHO e o NÃO TENHO TEMPO.

Alem de todas essas pessoas, temos ainda aqueles que zelam pela pureza e tradição da igreja. Receberam como missão para a vida policiar e impedir todas as mudanças que não são “bíblicas”. Um deles tem o nome pomposo: ISSO NUNCA FOI FEITO ASSIM. Ele é primo dos NOSSA IGREJA NÃO PERMITE, O CONSELHO NÃO VAI APROVAR, NÃO PODEMOS MUDAR A HISTÓRIA, O MANUAL É CONTRA.

Esse pessoal todo é crente. Não fique pensando o contrário. Eles amam a Bíblia, amam a igreja. Alguns estão debaixo da influência de um camarada chamado CANSADO, outros fazem parte da célula dirigida pelo DESANIMADO, outros frequentam a casa do CRÍTICO DE TUDO e assim a coisa vai. Muitas vezes o pastor fica com medo do vice-presidente conhecido pelo apelido de ZELADOR que fica ameaçando não renovar o contrato pastoral se ele aparecer com novidades.

Oremos. Essa é a igreja comprada pelo sangue do Cordeiro que eu e você fazemos parte para amar. Por isso, cuidado para não receber a influência de um cara de pau chamado BOM e de seus primos SOMOS OS MELHORES. Esse pessoal quer afastar você da turma dos PIORES, mas a igreja tem mais destes do que daqueles.

Quer moleza? Esquece. A igreja é composta de gente como você e eu. Precisa falar mais? Quem colocou as mãos no arado não pode mais olhar para trás.


Fonte: ACB em eJesus

sábado, 3 de setembro de 2011

"Quando convocares as tuas tropas, o teu povo se apresentará voluntariamente. Trajando vestes santas, desde o romper da alvorada os teus jovens virão como o orvalho." Salmos 110:3

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

IMORALIDADE!

Vítimas da Imoralidade Sexual

"Sexo. Ele domina a programação da televisão, enche revistas, e freqüentemente dita as escolhas da moda. Mesmo quando milhões estão perdendo suas vidas para a AIDS e outras doenças sexualmente transmitidas, muitos continuam o jogo mortal de desobedecer a lei de Deus. Aqueles que buscam servir a Cristo são continuamente tentados a voltar à sensualidade do mundo. Aqueles que proclamam padrões bíblicos de moralidade e pureza sexual são freqüentemente considerados antiquados.

O sexo é bom. Deus criou nossos desejos sexuais naturais com dois propósitos: Procriação (Gênesis 1:28; 9:1; Sal-mo 127:3-5; 1 Timóteo 5:14), e Satisfação mútua de esposo e esposa, criando um laço especial exclusivamente para estas duas pessoas (1 Coríntios 7:3-5; Provérbios 5:15-23).

Porém muitas pessoas têm ignorado a beleza do perfeito desígnio de Deus. As relações sexuais antes do casamento são absolutamente proibidas pela palavra de Deus (Hebreus 13:4; 1 Coríntios 7:2; 6:9). Um homem que pressiona sua namorada a praticar ato sexual não está mostrando amor por ela, mas simplesmente seu próprio egoísmo. Uma mulher que seduz um homem para pecar com ela está mostrando que ela não o ama e não ama o Senhor. Não devemos enganar-nos nunca ao confundirmos paixões carnais com verdadeiro amor.

O adultério leva a impureza sexual a um nível ainda mais feio. Aquele que trai seu parceiro de casamento em relação sexual com outro está mostrando total desrespeito por todos os envolvidos. Ele está desrespeitando a Deus, seu cônjuge e o amante ilícito.

Paulo identifica uma outra vítima do pecado sexual. A imoralidade é um pecado contra si mesmo. O fornicador está se esquecendo que Deus pagou um preço muito alto, a vida de seu Filho, para nos comprar do pecado. "Vocês foram comprados por alto preço. Portanto glorifiquem a Deus com o corpo de vocês" (1 Coríntios 6:20, NVI).

Se você estiver praticando imoralidade sexual, precisa parar. Peça desculpas à pessoa ou pessoas contra quem pecou, e peça humildemente o perdão de Deus."


Enviado por: Nayara Ramos.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

UMA CANÇÃO DE ESPERANÇA

Diante de uma inacreditável tragédia, Horatio Gates Spafford
escreveu uma canção de esperança e fé.
Spafford um homem muito espiritual, desenvolveu como advogado,
uma prática de lei bem-sucedida em Chicago, logo após
a Guerra Civil.
Teve cinco filhos: quatro meninas e um menino.
Mas assim como Jó, passou por momentos difíceis.
Um de seus filhos, ainda jovem, morreu de pneumonia.
Quatro meses mais tarde, Spafford perdeu toda sua propriedade
e riqueza no Grande Fogo de Chicago.
Depois de muito desgoto, a família de Spafford planejou uma viagem
para se juntar ao seu velho amigo, Dwight L. Moody, na Grã-Bretanha.
Mas um contratempo forçou Spafford a ficar enquanto sua esposa e suas
filhas seguiram de navio.
Durante a viagem, ele perdeu as quatro filhas em um naufrágio.
Somente sua esposa sobreviveu.
Ao sair em busca de sua esposa desaparecida, navegando em alto
mar, recebeu a inspiração de sua maior obra e o maior testemunho de todos
os tempos.
Ao olhar para fora do navio, no lugar onde sua filhas haviam se afogado,
pensou que não conseguiria carregar aquela dor.
Então, lembrou-se das Escrituras:
'' Porque Deus amou o mundo de tal maneira.......João 3.16
E assim percebeu que um dia poderia rever seus filhos.
Orando com o coração cheio de esperança, proferiu as seguintes
palavras:
- '' eu sei que com Jesus, feliz sempre serei!''.
Spafford colocou seus pensamentos no papel.
Depois que ele e sua esposa retornaram à Espanha, Philip P. Bliss
compôs uma melodia para acompanhar seu novo poema.
O resultado foi um dos mais lindos hinos de amor e confiança em Deus
de todos os tempos.
Se voce pensa que não pode suportar mais o sofrimento e sente que tudo
está perdido, lembre-se de que Deus deu tudo o que tinha e sabe exatamente
o que voce está enfrentando.
Leia este hino maravilhoso e saiba que com Jesus sempre será feliz:
'' Se paz a mais doce me deres gozar,
Se dor a mais forte sofrer;
Oh! Seja o que for, Tu me fazes saber,
Que feliz com Jesus sempre sou!''