segunda-feira, 17 de outubro de 2011

MÁRTIRES - Parte 15

João – Império Romano – 100 d.C.

"Este é João, o apóstolo"! Ao ouvir essas palavras, a multidão no está­dio gritou enlouquecida. As pessoas haviam se reunido para ver como morreria o último dos apóstolos de Jesus.

O imperador romano fitou o ancião e perguntou: "Apóstolo do amor, estás preparado para morrer?" No entanto, todos em Roma, inclusive o próprio imperador, tinham ciência dos rumores espalhados pelos cristãos de que João nunca morreria, Portanto, para certificar–se de que seria exe­cutado, o imperador escolheu um método pouco usado: mergulhar João num tanque com óleo fervendo.

O imperador mandou preparar o óleo. Quando a multidão foi informa­da de como João morreria, todos gritaram em sinal de aprovação. O impe­rador olhou para o apóstolo e disse: "Se o seu Jesus é Deus, peça–lhe que o livre"! O guarda disse a João: "Levante–se, cristão, o óleo está pronto".

A multidão se colocou em pé, batendo palmas e gritando, enquanto o Prisioneiro era lentamente baixado no óleo fervente. João levantou as mãos para o céu e orou a Deus. Minutos se passaram e João continuava orando. Us gritos da multidão deram lugar a um espantoso silêncio. Os presentes também tinham ouvido falar que João nunca morreria. Então todos come­çaram a clamar, dizendo–. "O apóstolo não está ferido! E um milagre! O seu Jesus o está protegendo! Jesus protegeu seu apóstolo"!

O imperador romano não conseguia acreditar no que via. Contra toda a lógica, João estava vivo e orando dentro do tanque de óleo fervendo. O plano do imperador fora frustrado. Em vez de aniquilar a fé das pessoas em Jesus, contribuiu para reforçá–la. "Por acaso não há maneira de matar esse homem"?, o imperador perguntou. Entretanto seu questionamento nem chegou a ser ouvido, pois agora João louvava a Jesus a plenos pul­mões, celebrando sua vitória sobre a morte.

Por ordem do imperador, João foi retirado dali e enviado para a ro­chosa ilha de Patmos, onde ficou exilado por dois anos e escreveu o Apocalipse. Depois, retornou a Éfeso, onde antes pastoreava uma igreja Ali sofreu perseguição e foi forçado a tomar veneno, mas nada de mal lhe aconteceu.

Em Éfeso, João liderou as igrejas da Ásia, escreveu o evangelho que leva seu nome e também suas três epístolas.

Por fim, morreu em paz com aproximadamente cento e um anos de idade.

Jesus Freaks são indestrutíveis. A igreja primitiva dizia que João nunca morreria. E pode–se dizer que realmente isso aconteceu. Seu testemunho ainda está vivo, incentivando milhares a servir ao Mestre. Não há máquina de tortura que destrua o exemplo de vida de um cristão verdadeiro.


- Retirado do Livro: Jesus Freaks ( Loucos Por Jesus ) Pág. 21 Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.

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