terça-feira, 17 de julho de 2012

Reunião e Graffiti

Então galera,
 Toda quarta está acontecendo reunião (para explicar a M.D.A. - Meu Discípulo Amado) e em consequência destas reuniões, as células foram canceladas até o mês de Agosto.
 As aulas de Graffiti continuam acontecendo toda quarta às 19:00 e a reunião às 20:00 h.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

MÁRTIRES - Parte 20

Justino Mártir e outros – Roma – ano 165


Um grupo de cristãos foi preso e apresentado a Rusticus, prefeito de Roma, que chamou Justino à frente e lhe disse diretamente–.

– Sobre todas as coisas, vocês devem ter fé nos deuses e obedecer ao imperador.

  Não fizemos nada errado – afirmou Justino. – Não podemos ser acusados ou condenados por obedecer aos mandamentos do Senhor Jesus.

Então Rusticus passou a questionar Justino sobre a filosofia do cristia­nismo e ao final lhe disse, olhando–o fixamente–.

– Você afirma conhecer a verdade. Então me responda: se eu ordenar seu espancamento e execução, você crê que vai para o céu?

  Creio que, se suportar tudo, receberei essa promessa de Jesus. Sei que seu poder salvador permanece com todo aquele que se mantém fiel até o fim – Justino respondeu.

– Então você acha que irá para o céu e que receberá ali alguma recom­pensa? – Rusticus perguntou.

  Eu não acho,– tenho certeza. Rusticus suspirou e disse:

– Então sua vida depende apenas do seguinte: você deve dar um passo à frente e sacrificar aos deuses romanos.

Justino não se moveu e afirmou–.

–Ninguém com mente sã daria as costas ao Deus verdadeiro e mostra­ria respeito por essas estátuas de falsos deuses. Enraivecido, Rusticus declarou:

– Não há opção. Ou você obedece ou será torturado e executado sem misericórdia.

– O senhor fala de punição e morte como se eu devesse ter medo, mas a verdade é que isso é a minha salvação – Justino respondeu – Quando me apresentar diante do tribunal de Cristo, e todos terão de fazê–lo – até o senhor –, esta será minha certeza de entrada no céu: que eu não neguei Jesus, nem mesmo diante da morte.

Nesse momento os que estavam com Justino se pronunciaram:

  O senhor pode fazer o que quiser conosco. Somos cristãos e não sacri­ficamos aos ídolos.

Ao ouvir isso, Rusticus se levantou irado, querendo atacá–los pessoal­mente, mas se recompôs e disse:

– Então está decidido. O testemunho de vocês os condena – E deu ordem aos guardas, que imediatamente cercaram os cristãos:

– Todos aqui que se negaram a obedecer à ordem do imperador de sacrificar aos nossos deuses deverão ser açoitados com cordas e decapita­dos de acordo com a lei.

A sentença foi cumprida imediatamente.

Jesus Freaks são apologistas. Defendem sua fé com palavras, com filosofias, com compa­rações, com ilustrações e, principalmente, com a vida. E, quando os argumentos falham na tentativa de provar a verdade, apresentam o maior argumento de todos–, a obra de Cristo neles próprios. Contra fatos não há argumentos.

- Retirado do livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks) Págs 26 e 27   Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Reunião - Quarta-Feira

Galera, quarta terá reunião na Igreja, estão TODOS convocados a ir, como disse o Tiago Luchtenberg:
 Anotem na sua agenda, criem um evento no face, rabisquem a parede da sua casa, amarrem um laço no dedo, tomem cogumelo do sol pq faz bem a memória, gravem um video com sua tekpix, se tornem responsáveis, sei lá façam qualquer coisa MAS NAO ESQUEÇAM, quarta tem REUNIÃO na Ágape.

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Aulas de Grafitti

Graça e paz galera,
 Se você curte Grafitti, mas não sabe como mandar um trampo, a estrutura para fazer uma letra, sombras no desenho... toda quarta-feira têm aula de Grafitti ás 18:30 com professores que entendem do assunto e são feras na arte.

domingo, 17 de junho de 2012

10 lições que “Os Vingadores” podem ensinar à Igreja



Aproveitando o sucesso do filme “Os Vingadores”, o pastor Greg Stier, que trabalha com jovens e lidera o ministério de evangelismo “Ouse compartilhar”, escreveu um breve estudo para o The Christian Post com objetivo de causar reflexão sobre como o trabalho em conjunto pode levar a igreja a vencer sempre.
  Nesse artigo ele passa dez lições tiradas do filme conseguindo encontrar ligações bíblicas para que os cristãos entendam a mensagem pensando em batalha espiritual. Por exemplo, o escudo do Capitão América (interpretado pelo ator Chris Evans) pode ser interpretado como escudo da fé descrito no livro de Efésios.
  Mas não são apenas as armas desses super-herois que podemos ligar as mensangens da Bíblia, todos eles são chamados para a missão de salvar as pessoas. Stier então cita o versículo 27 de Filipenses 1 que diz para combatermos juntos com o mesmo ânimo pela fé do evangelho.
  Com um orçamento estimado em US$ 300 milhões, o filme promoveu o encontro dos hérois dos quadrinhos Thor, Homem de Ferro, o Incrível Hulk e Capitão América . Ao quarteto de superpoderosos une-se uma dupla de agentes, a Viúva Negra e o Gavião Arqueiro, sob o comando do chefe da S.H.I.E.L.D., a agência que procura proteger o mundo, Nick Fury.
  O filme “Os Vingadores” entrou em cartaz no dia 27 de abril e em seus três primeiros dias arrecadou mais de US$ 200 milhões , a melhor estreia da história do cinema.

Confira as lições:
1. É difícil fazer com que eles lutem juntos, mas quando decidem fazê-lo, as pessoas são salvas (Filipenses 1:27).
2. Eles aprenderam a lidar bem com as diferenças (Gálatas 3:28).
3. Bruce Banner (Hulk) tem um grande “poder interior” que ele pode usar a qualquer momento (Efésios 6:10).
4. O Homem de Ferro tem uma armadura impenetrável e sabe como usá-la (Efésios 6:13).
5. O Capitão América tem um poderoso escudo e sabe como usá-lo (Efésios 6:15).
6. Thor empunha uma arma capaz de destruir o inimigo (Efésios 6:17).
7. Hulk não se curva diante de outros deuses [Thor, Loki] (Êxodo 20:3).
8. Eles não têm um plano de ataque. Eles só têm um plano… ATAQUE! (Tiago 1:22).
9. Seu líder tem cicatrizes (Isaías 53:3-6).
10. Eles estão unidos por um objetivo comum (Mateus 28:18-20).


domingo, 20 de maio de 2012

Marcha para Jesus - 2012

É isso ai irmãos, a Marcha pra Jesus 2012 foi um sucesso!! Muito trabalho na véspera da marcha, muito cansaço, mais valeu a pena, foi muito da hooora! Glória a Deus por tudo ter dado certo, e ter saído como saiu, foi loco! Logo abaixo estão algumas fotos.. mais fotos no perfil do Fogo Consumidor no Facebook: http://www.facebook.com/MinisterioFogoConsumidor

segunda-feira, 9 de abril de 2012

AVISO - SÁBADO 14/04/2012


Salve galera, só lembrando a todos que excepcionalmente neste sábado, dia 14 de abril de 2012, não haverá culto jovem, por motivo do casamento do nosso amigo Junior com sua noiva e futura esposa Cynthia. rsrs.
Avisem a todos que ainda nao sabem, e estaremos novamente domingo no culto da família as 19h do dia 15/04/2012.
é isso ai, fica o lembrete.
PAZZZ!!!

domingo, 11 de março de 2012

ANIVERSÁRIO DO MINISTÉRIO JOVEM FOGO CONSUMIDOR!

Meus queridos, ta chegando o dia do Aniversário do Fogo Consumidor, faça a sua parte, convide o maior número de pessoas que puder.

Abraços... Shalom Adonai!

quarta-feira, 7 de março de 2012

CAMISETA ANIVERSÁRIO DO MINISTÉRIO!!!

Paz do Senhor.

Homens e mulheres de Deus, este é o modelo da camiseta que será confeccionada para a comemoração do aniversário de 4 anos do Ministério Jovem Fogo Consumidor.
O valor desta camiseta ficou estipulado em R$ 20,00 , para que fosse um preço acessível a todos.
Interessados, por favor entrar em contato com a Samantha Luchtenberg, o prazo máximo para pedido é até domingo, pois segunda feira as camisetas estarão sendo enviadas para a confecção.
Se agilizem. Deus abençoe a todos!
Fiquem na paz!!

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

"QUEM TEM OUVIDOS OUÇA.."

..E QUEM TEM OLHOS "LEIA", NÃO FINJA QUE NÃO LEU.
Afinal, agora você sabe a verdade, e será cobrado por isso.


Acho que eu não preciso falar nada, me quebrou, espero que quebre e sirva pra vocês.

Paz do Senhor!!!!

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

[DEBATE] Deus, Um Delírio: - Richard Dawkins VS John Lennox

Richard Dawkins é famoso por sua defesa e divulgação de correntes como o ateísmo, ceticismo e humanismo. Recebeu o apelido de "Rottweiler de Darwin".
É um dos maiores intelectuais conhecidos no mundo, em enquete realizada pela revista Prospect em 2005, sobre os maiores intelectuais da atualidade, Dawkins ficou com a terceira posição, atrás somente de Umberto Eco e Noam Chomsky.

John Carson Lennox é professor de Matemática e Filosofia da Ciência na Universidade de Oxford.
Também é Acessor Pastoral na Green Templeton College.
Publicou vários livros sobre ciência, religião e ética.
Como apologista cristão, participa de vários debates sobre o assunto.

O tema do debate é o nome do livro "Deus, um delírio", da autoria de Dawkins que se tornou best-seller em várias partes do mundo.

Neste ufc intelectual o ateu Richard Dawkins usando jabs, diretos e caneladas nos mostra sua idéia da inexistência de Deus enquanto Lennox o finaliza nos rounds com mata leão, arm lock e triângulo argumentando que Deus é o Criador e o Designer do Universo.
 

[DEBATE] Deus, Um Delírio: O Debate - Richard Dawkins & John Lennox from Deus em Debate on Vimeo.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

VIVA LA REFORMACIÓN! EVANGÉLICO, NÃO. PROTESTANTE!

                                                                                                                                        Digão

Certas palavras mudam completamente de sentido com o tempo. Se dissermos, por exemplo, que alguém é formidável, estamos dizendo que esta pessoa é incrível, maravilhosa. Certamente se dissermos numa igreja que a obra de Deus é formidável, seremos entendidos como alguém que exalta o nome do Senhor apropriadamente. Afinal, “formidável” é algo, enfim, formidável. Mas, inicialmente, “formidável” é algo que dá medo, assusta. 

“Galera” é outra palavra com sentido mudado. Hoje significando ajuntamento de pessoas, galera inicialmente era o navio movido a remada de escravos, coitados. 

Aliás, “coitado” também teve seu sentido alterado, de um significado chegando às raias do pornográfico (significava que alguém ficou “derrubado” depois de um período intenso de coito, ou seja, sexo) para algo tão pudico que pode ser dito na mesa do café da manhã junto com as crianças. 

“Evangélico” é uma palavra que foi mudada, e para pior. Quando me converti, há 24 anos atrás, o evangélico era alguém mais austero, não muito bem compreendido em uma sociedade de maioria católica, pois insistia em não cultuar santos e imagens. Era um sujeito honesto e que levava a sério a palavra empenhada. Evangélico era aquele que respeitava a família (sua e alheia), que não aceitava leviandades com o nome de Deus, e que se destacava nos estudos e no trabalho. É claro que havia aberrações, mas eram as exceções que confirmavam a regra. 

Hoje viramos motivo de piada. Evangélico, hoje, é o sujeito que fala que ama a Deus, mas que vira um animal desembestado na internet saindo em defesa de seus ídolos. Sim, evangélico hoje é idólatra. Mesmo que diga que não reverencia santos, é idólatra porque reverencia pecadores que fazem do discurso religioso seu comércio lucrativo. 

Evangélico é aquele que gosta de música brega, bem brega, capaz de corar Jane&Herondy, mas com letras com termos herméticos que só os iniciados compreendem. Evangélico hoje é aquele que não se preocupa com santidade da família, mas faz Terapia do Amor; não se importa tanto assim com trabalho, mas sonha com o toque mágico da unção da prosperidade, versão do sonho da mega-sena para aqueles que não jogam; não procura ser agente transformador da sociedade, antes se tornando um feliz cooptado por ela; não se empenha por estudar a Palavra, mas almeja uma revelação. 

Se antes evangélico se alegrava quando a Palavra de Cristo brilhava, hoje se alegra por seu artista gospel preferido estar na trilha sonora da novela. Ainda que nem todos os evangélicos sejam assim, o mau uso da palavra, através do ruidoso péssimo testemunho de alguns, atinge a todos.

É hora de retomarmos outra palavra usada para nos identificar. Devemos retomar nosso não-conformismo, nossa santa indignação, e tirar a poeira da palavra “protestante”. Resgatar seu sentido original na história, que era o de protestar contra a arbitrariedade do imperador Carlos, da Alemanha, que queria empurrar, goela abaixo, um cristianismo de rito romano, abandonando os avanços alcançados pelo movimento reformista iniciado por Lutero. 

Protestante é aquele que procura viver a vida de acordo com a Palavra, compreendida através da lente das “cinco solas” (só a graça, só a fé, só as Escrituras, só Cristo, glória só a Deus), descartando acréscimos. 

Protestante é aquele que entende que a soberania de Deus abarca também o Seu amor, e não é algo excludente. Protestante é aquele que entende que o seu primeiro mandato é o de redimir a cultura, para que possa refletir o caráter bondoso de Deus, que presenteou a humanidade com tanta gente de talento.

Protestante é aquele que entende que revelações extra-bíblicas são forjadas na ante-sala de belzebu, e que, por isso mesmo, precisa conhecer a fundo a fonte original, a Bíblia.

Enfim, protestante é aquele que não se deixa seduzir com o canto da sereia do mundo, antes procura amoldar-se à vontade de Deus. Portanto, prefiro ser esta metamorfose ambulante chamada de “protestante” a ser chamado de “evangélico”. 

Quero que minha vida glorifique a Deus, e não que envergonhe Seu nome. Quero ser alguém que traga a boa notícia de Jesus, e não alguém que aprisione outros pelo ferrolho desta religiosidade estéril. Quero ser portador da paz. Não quero ser “formidável”. 


Fonte: http://www.genizahvirtual.com

O PÚLPITO DE CRISTO




Por Marcelo de Oliveira
Certa vez, há muito tempo, um menino nos foi dado e sobre ele veio uma responsabilidade ímpar na história da humanidade, algo insuportável para qualquer outro ser, seja ele humano ou celestial. Esse pequenino veio como embaixador de seu pai, como um mensageiro e missionário. Alguém portador de algo necessário para toda a humanidade. Jesus era seu nome, Emanuel sua mensagem.
É necessário que vejamos o cocho, ou a popular manjedoura, como um púlpito, como um palco de uma nova mensagem. Mas alguns podem perguntar como vejo o cocho como púlpito se estamos acostumados com púlpitos de mármore, acrílico e madeiras brilhantes que expressam riqueza e grandeza? Chamo você a pensar no “Púlpito de Cristo” como algo frágil, porém onipotente; simples, porém maravilhoso. Essa linda mensagem que por um menino nos foi pregada, significava o cumprimento de uma promessa feita por Deus aos homens desde a separação do Criador de sua criatura, que, por si só, não conseguia vencer o pecado. Dessa forma Deus se apresentava ao mundo não mais como um Deus distante, mas, Deus conosco. “Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens” cantavam os anjos como forma de gratidão por essa linda mensagem.
Que bom é saber que nosso Deus cumpriu sua promessa e com grande festa pregou para a humanidade. Ao subir em seu pequeno e simples púlpito, Cristo, o pregador daquela noite, anunciou a todos uma mensagem de esperança, um sermão tão poderoso que fez com que uma estrela se movesse só para serví-lo como luminária e apontasse a todos o caminho de esperança. Os que viram aquela luz foram por ela guiados até aquele pregador que se vestia de um lindo “terno” feito por pedaços de pano e que se consagrava como a própria esperança. Esperança essa tão esperada por todos, pois era um povo que sofria tantas injustiças, que só esperavam mesmo algo melhor se viesse mesmo de forma divina.
Linda foi aquela noite, pois o melhor e mais poderoso sermão foi ali pregado. O jovem ainda nem sabia ler ou escrever e muito menos falava; tinha apenas algumas horas de vida e já maravilhoso sermão pregava. Era um mensageiro de Deus; foi e anunciou naquela noite a salvação divina. Quebrando toda e qualquer forma de condenação e se tornando a única salvação, tão perfeita que a carregava em seu próprio nome: Jesus, “Deus é minha salvação”.
Sem piano, sem espetáculo, sem teatro, sem muita coisa, o quase nada se torna em tudo e assim era a realidade daquela pequena igrejinha chamada estábulo. É importante termos em mente que Jesus até hoje prega a todos esse mesmo sermão. Um sermão que tem como cenário a simplicidade e escassez, um sermão sem luz, câmera e ação. Mas que foi, e, é uma mensagem que nunca se acabará e que se renovará a cada dia em nossas vidas. Amém.
***
Divulgação: Púlpito Cristão 

OS QUE VENCEM AO FRACASSAR.




Em tempos de teologia da prosperidade, dos “mais que vencedores”, daqueles que decretam e “deus” faz, dos que não adoecem, não se deprimem, comem das “iguarias da terra” e desfrutam do “melhor” que lhes está “reservado”, eu confesso: sou um derrotado!

Provavelmente não há esperança para mim... Existo em meio a contradições, minha alma está dividida, estou em “milhares de cacos, eu estou ao meio”. A grande maioria dos meus sonhos nunca se cumpriu, boa parte dos projetos que idealizei deu em nada, já trabalhei sem ter resultados, me senti por vezes como Sansão, rodando a grande roda de moinho da vida sem sair do lugar.

Mesmo dizendo para mim mesmo que “tudo posso naquele que me fortalece”, continuo sentindo medo. Há “fantasmas” percorrendo as ruas sombrias da minha alma, lembranças que me atormentam, “vozes” que me assustam. Não raro sinto um aperto no coração, falta de ar, falta de espaço, falta de chão! Eu bem que queria ser daqueles que nunca retrocedem, que derrotam os “gigantes” e jamais caem na “batalha”, mas a verdade é que sou frágil, me canso, me desmotivo, sou como um qualquer, sou genérico, ainda que desejasse ser singular...   

Como disse o Lulu Santos em sua canção, “já não tenho dedos pra contar de quantos barrancos despenquei, e quantas pedras me atiraram, ou quantas atirei”. Já me meti em muitas enrascadas, fiz escolhas desastrosas, perdi tempo, perdi dinheiro, perdi amigos, perdi vida, essa coisa preciosa que não se pode recuperar, vida que escorreu pelos meus dedos, seiva que se foi como um rio pelo esgoto do cotidiano.   

Na verdade, “eu não sou um homem; sou um campo de batalhas” como afirmou Nietzsche. Dentro de mim há fogo, dores, desencontros e paradoxos. Estou em “guerra” contra Deus, contra o meu semelhante, contra mim mesmo. Luto para saber quem sou, por que sou, de onde vim, para onde vou? Por vezes eu tenho as respostas, já em outros momentos sinto-me suspenso, dependurado sob a navalha da verdade, encurralado entre a razão e a fé, entre o real e o intangível.

Mais há uma fagulha em mim que teima em não apagar. Mesmo reconhecendo que perdi muitas coisas, nunca se extinguiu a paixão que sinto por Deus. Ainda que eu esteja neste atoleiro existencial, onde não se vai nem para frente nem para trás, continuo crendo, pois existir é absurdo, é contra-fluxo, é contra-mão.

Eis, então, surge a “dialética de Paulo”: “de todos os lados somos pressionados, mas não desanimados; ficamos perplexos, mas não desesperados; somos perseguidos, mas não abandonados; abatidos, mas não destruídos”. Talvez lhe pareça o coro dos insensatos, mas não é. É paradoxo, é mistério, é, sem dúvida alguma, incompreensível tentar compreender com as lentes da razão aquilo que só pode ser discernido pelo coração.
 
Talvez seja por isso que eu continuo, insisto, não desisto. Há dias que estou de pé e outros nos quais me arrasto pelo chão gelado do inimaginável. Vou, como diz Che Guevara, “derrota após derrota até a vitória final”. Faço como me ensina a Escritura, “diga o fraco: eu sou forte”. 

E quem foi que disse que só se vence quando se ganha? Que nada! Muito pelo contrário, há vitórias que só podem ser atingidas quando se é “derrotado”, pois é “morrendo que se vive para a vida eterna”! E aqui eu lhe afirmo: existe, sim, aqueles que só vencem ao fracassar, os que abriram mão de ser qualquer coisa que não seja em Deus.

Num mundo feito apenas para os “campeões”, prefiro ser perdedor. E se você quiser saber o que é derrota, eu vou lhe dizer, nas palavras de Martha Medeiros: “derrota é quando a gente ganha dos outros, mas desiste de si mesmo”. A bem da verdade, já desisti de mim muitas vezes, e só continuo por aqui porque “Ele” jamais desistiu...

Carlos Moreira

fonte: http://anovacristandade.blogspot.com/ 

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012



Paz Irmãos.
Venho através deste comunicar-lhes que neste sábado 04/02/2012 haverá culto normalmente, muitos tem tido essa dúvida, e para evitar desencontros ou para que nao haja falta de comunicação, deixamos avisado aqui que sábado estaremos todos lá, como d costume.
Avisem todos que ainda nao sabem, e convidem pessoas.
ABRAÇO!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

AVISO!!!!!!

SALVE!

SÓ LEMBRANDO QUE EXCLUSIVAMENTE NESSE SÁBADO, 28/01, NÃO HAVERÁ CULTO JOVEM, POIS ESTAREMOS PARTICIPANDO DA NOITE DO SORVETE NA MENONITA DO PINHEIRINHO. TODOS ESTÃO CONVIDADOS!

ESTAREMOS SE REUNINDO EM FRENTE A IGREJA, O ONIBUS ESTARÁ SAINDO EXATAMENTE AS 19:20, ENTÃO POR FAVOR CHEGUEM UM POUCO MAIS CEDO.
O CUSTO DO ONIBUS SERÁ DE R$ 5,00.


ABRAÇO!!!

MJFC

QUANDO DEUS DIZ NÃO





Carlos Moreira

Já experimentei muita frustração na vida. Não raras vezes senti aquele azedume na boca, tive a sensação de ser sufocado por algo que me sobreveio com o propósito de roubar-me o fôlego, suspender-me do chão da existência e deixar-me dependurado entre o nada e o quase... Mas eu sou teimoso, nunca canso de tentar ser! Henry Ford afirmou: “há mais pessoas que desistem, do que pessoas que fracassam!”.

Eu sempre acreditei que Deus prefere o desconsolado sincero ao que falsamente se veste de alegria. É por isso que na parábola dos dois filhos mandados ao campo, contada por Jesus, apenas o que disse que não ia, e foi, trouxe alegria ao coração do Pai. Esteja certo, o lamento sincero é melhor do que a oração falsa, ou, como bem citou Clarice Lispector, “antes o sofrimento legítimo do que o prazer forçado”.

A verdade é que eu acho que, às vezes, Deus teima em ser do contra. Talvez isso nunca tenha acontecido com você, mas, comigo, tem sido recorrente. Lembro de Jeremias, no capítulo 1, ouvindo Deus falar: “Eu hoje dou a você autoridade sobre nações, para arrancar, despedaçar, arruinar e destruir; para edificar e para plantar". Alguns anos mais tarde, todavia, já carregado de dores e de perdas, com os cômodos da alma cheios de sombras e cinzas, tendo encarnado em si mesmo a aridez de existir, o profeta, no capítulo 20, diz ao Todo Poderoso: “você me enganou, eu fui enganado!”. 

Sei bem o que é isso... Houve muitos momentos em que, prestes a realizar algo, senti como se uma serra “amputasse” minhas pernas. Já “morri na praia” muitas vezes! Dei voltas e voltas ao redor do mundo mas, quando fui ver, sequer havia saído do lugar. Sim, já tive muitos dos meus sonhos despedaçados e, por vezes, engoli a seco o choro que escorreu pela face. Já tive de abandonar, de desistir, deixar ir, deixar pra lá, deixar partir. Quando Deus cisma, meu “mano”, quando Deus “embirra”, quando diz “não!”, creia-me, não há nada que possa ser feito; a porta se fecha pelo lado de fora e ninguém é capaz de abri-la.

Foi assim com Moisés, servo do Senhor, que durante 40 anos peregrinou com o povo de Israel pelo deserto. Quando toda aquela geração morreu, sobrando apenas Josué e Calebe, Moisés inocentemente achou que iria possuir a Terra de Canaã, imaginou que alcançaria a promessa feita aos Patriarcas, erroneamente concluiu que o esforço de toda uma vida seria, enfim, justificado. Mas Deus tinha outros planos! “Moisés, para você termina aqui! Veja os campos de longe, contemple com seus olhos, pois você ali não entrará. Sim, você morrerá aqui, neste monte, mas jamais porá seus pés na Terra Prometida”.

Deus diz não! Não sei por que, não sei pra que, mas sei que diz! Diz não quando a gente mais quer algo, quando a gente está quase tocando aquilo que é nosso mais profundo desejo. E esse não, desgraçadamente, acontece quando menos esperamos, quando, sequer, para ele nos preparamos. Mas isto é maravilhoso! Sim, é estarrecedor saber que esse Deus tem de fato o controle de todas as coisas: quando quer, diz sim. Quando não quer, diz não! E pasmem: seja o que for, funciona do jeitinho que Ele determinou.

Quero lhe confessar algo, com coração compungido: a vida é mesmo mais feita de não do que de sim. Certo estava o “poetinha” ao afirmar: “o sofrimento é o intervalo entre duas felicidades”.

Recentemente, num aconselhamento pastoral, alguém me perguntou: “pastor, quando é que Deus diz não?”. Eu pensei, pensei, e respondi: “Deus diz não quando você está disposto a obedecer!”. Em seguida, complementei: “e olhe, é só nesta circunstância que Ele assim faz, pois, se você não está determinado a isto, pouco importa o que vai ser dito, não é mesmo?”. Agora, eu é que lhe pergunto: é ou não é?...

Fonte: http://www.genizahvirtual.com/

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

ORGULHO GOSPEL

Quando olho para mim mesmo e vejo todos as minhas vontades, desde as mais puras até as mais sujas, percebo que na verdade o que eu mais preciso é de Deus. Eu preciso dEle. Não posso negar isso. Posso tentar me satisfazer de diferentes formas ou maneiras, mas nada me satisfaz de forma tão completa quanto Deus.

Cada vez que dou um passo em direção a esse ser tão magnífico, algo dentro de mim acontece e sinto que já não tenho prazer em coisas ruins. É como se aos poucos Ele restaurasse dentro de mim a natureza que o homem tinha inicialmente: a santidade.

Não é uma santidade hipócrita nem uma tentativa de “viver separado” para ser melhor visto socialmente, alegando que na verdade sou separado porque sou dEle.

É incrível ver que quando Deus se fez carne e habitou entre nós, andou no meio dos menos santos. Fico ainda mais surpreso ao ver que viver e andar entre pessoas que não eram santas, não o tornou menos santo. O resultado foi totalmente o oposto disso, pois as pessoas que estavam ao redor dele se santificaram – e isso não significou exatamente que elas foram para uma classe social mais elevada – mas que os que se consideravam de uma classe social mais elevada já não eram superiores.

Frequentemente falamos sobre santidade e a vivemos religiosamente. Mas essa santidade brota mais de uma metodologia do que de um relacionamento íntimo com Deus. E parece que quanto mais atingimos essa santidade metodológica, mais nos esquecemos de que nada valerá nessa santidade se ela não servir para nos aproximar de Deus e refletir mais do caráter dEle em nós.

Olhando as pessoas que buscam essa santidade metodológica (que muitas vezes encontro em mim mesmo) percebo que ela serve como um troféu de“orgulho cristão.” Então vejo diversas vezes muitas pessoas caindo no erro de achar que seu pecado é menor que o pecado de um “não cristão”. Como que se o sacrifício de Cristo fosse apenas para os que já estão sarados.

Por acaso Cristo não disse que ele veio para os enfermos? Ele por acaso deixou sua santidade por cumprir sua missão? É claro que não!

Nosso chamado à adoração não contradiz nosso dever de pregar o amor de Deus. Todos foram criados para “louvar e adorar” e chamados a viver o amor dEle. Cristo viveu em santidade, se relacionando com o pai e não deixou de cumprir sua missão.

Se nossa santidade nos servir de orgulho não é a santidade de Deus refletida em nós, mas uma metodologia que nos serve de ascensão social (que também não servirá de nada).

A santidade metodológica é tóxica, pois ela nos cega do Deus verdadeiro, nos levando para perto de um Deus que nós mesmos criamos e imaginamos como Ele é. A santidade fruto do relacionamento com o Deus verdadeiro, nos levar para perto dEle e faz com que seu caráter seja refletido em nossas vidas.

Não faça as coisas por fazer. Não viva por regras. Viva guiado por Deus. Encontre-o em sua Palavra, em uma canção que revela seu amor. Encontre-o em uma poesia que revela os segredos do Criador em suas entrelinhas. Encontre-o no silêncio ou na agitação da cidade, mas não crie métodos para encontrá-lo.

A Santidade de Deus está somente nele e não há nada que possamos fazer para consegui-la, a não ser nos aproximarmos dEle e o obedecermos.

Por Abner Arrais

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

6 estratégias para lutar contra a lascívia

6 estratégias para lutar contra a lascívia

Estou pensando em homens e mulheres. Para os homens, isto é óbvio. A necessidade de lutar contra o bombardeamento de tentações visuais para nos fixarmos em imagens sexuais é urgente. Para as mulheres, isto é menos óbvio, porém tal necessidade se torna maior, se ampliamos o escopo da tentação de alimentar imagens ou fantasias de relacionamentos. Quando uso a palavra “lascívia”, estou me referindo principalmente à esfera dos pensamentos, imaginações e desejos que visualizam as coisas proibidas por Deus e freqüentemente nos levam a conduta sexual errada.

Não estou dizendo que o sexo é mau. Deus o criou e o abençoou. Deus tornou o sexo agradável e definiu um lugar para ele, a fim de proteger sua beleza e poder — ou seja, o casamento entre um homem e uma mulher. Mas o sexo tornou-se corrompido pela queda do homem no pecado. Portanto, temos de exercer restrição e fazer guerra contra aquilo que pode nos destruir. Em seguida, apresentamos algumas estratégias para lutar contra desejos errados.

EVITAR — evite, tanto quanto for possível e sensato, imagens e situações que despertam desejos impróprios. Eu disse “tanto quanto possível e sensato”, porque às vezes a exposição à tentação é inevitável. E usei os termos “desejos impróprios” porque nem todos os desejos por sexo, alimento e família são maus. Sabemos quando tais desejos são impróprios, prejudiciais e estão se tornando escravizantes. Conhecemos nossas fraquezas e o que provoca tais desejos. Evitar é uma estratégia bíblica. “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça” ( 2 Tm 2.22). “Nada disponhais para a carne no tocante às suas concupiscências” (Rm 13.14).

NÃO — diga “não” a todo pensamento lascivo, no espaço de cinco segundos. E diga-o com a autoridade de Jesus Cristo. “Em nome de Jesus: Não!” Você não tem mais do que cinco segundos. Se passar mais do que esse tempo sem opor-se a tal pensamento, ele se alojará em sua mente com tanta força, a ponto de se tornar quase irremovível. Se tiver coragem, diga-o em voz alta. Seja resoluto e hostil. Como disse John Owen: “Mate o pecado, se não ele matará você”. Ataque-o imediatamente, com severidade. “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós” (Tg 4.7).

VOLTAR — volte seus pensamentos forçosamente para Cristo, como uma satisfação superior. Dizer “não” será insuficiente. Você tem de mover-se da defesa para o ataque. Combata o fogo com fogo. Ataque as promessas do pecado com as promessas de Cristo. A Bíblia chama a lascívia de “concupiscências do engano” (Ef 4.22). Tais concupiscências mentem. Prometem mais do que podem oferecer. A Bíblia as chama de “paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (1 Pe 1.14). Somente os tolos cedem a elas. “Num instante a segue, como o boi que vai ao matadouro” (Pv 7.22). O engano é vencido pela verdade. A ignorância é derrotada pelo conhecimento. E tem de ser uma verdade gloriosa e um conhecimento formoso. Esta é razão por que escrevi o livro Vendo e Provando a Cristo (Seeing and Proving Christ — Crossway, 2001). Preciso de breves retratos de Cristo para me manter despertado, espiritualmente, para a sublime grandeza do Senhor Jesus. Temos de encher nossa mente com as promessas e os deleites de Jesus. E volvermo-nos imediatamente para tais promessas e deleites, depois de havermos dito “não”.

MANTER — mantenha, com firmeza, a promessa e o deleite de Cristo em sua mente, até que expulsem a outra imagem. “Olhando firmemente para… Jesus” (Hb 12.2). Muitos fracassam neste ponto. Eles desistem logo. Dizem: “Tentei expulsar a fantasia, mas não deu certo”. Eu lhes pergunto: “Por quanto tempo fizeram isso?” Quanta rigidez exerceram em sua mente? Lembre: a mente é um músculo. Você pode flexioná-la com violência. Tome o reino de Deus por esforço (Mt 11.12). Seja brutal. Mantenha diante de seus olhos a promessa de Cristo. Agarre-a. Agarre-a! Não a deixe ir embora. Continue segurando-a. Por quanto tempo? Quanto for necessário. Lute! Por amor a Cristo, lute até vencer! Se uma porta automática estivesse para esmagar seu filho, você a seguraria com toda a sua força e gritaria por ajuda. E seguraria aquela porta… seguraria… seguraria… Jesus disse que muito mais está em jogo no hábito da lascívia (Mt 5.29).

APRECIAR — aprecie uma satisfação superior. Cultive as capacidades de obter prazer em Cristo. Uma das razões porque a lascívia reina em tantas pessoas é porque Cristo não lhes é muito cativante. Falhamos e somos enganados porque temos pouco deleite em Cristo. Não diga: “Esta conversa espiritual não é para mim”. Que passos você tem dado para despertar sua afeição por Cristo. Você tem lutado por encontrar gozo? Não seja fatalista. Você foi criado para valorizar a Cristo — de todo o coração — mais do que valoriza o sexo, o chocolate ou o açúcar. Se você tem pouco desejo por Cristo, os prazeres rivais triunfarão. Peça a Deus que lhe dê a satisfação que você não tem. “Sacia-nos de manhã com a tua benignidade, para que cantemos de júbilo e nos alegremos todos os nossos dias” (Sl 90.14). E olhe…olhe… e continue olhando para Aquele que é a pessoa mais magnificente do universo, até que você o veja da maneira como Ele realmente é.

MOVER – mova-se da ociosidade e de outros comportamentos vulneráveis para uma atividade útil. A lascívia cresce rapidamente no jardim da ociosidade. Encontre algo útil para realizar, com todas as suas forças. “No zelo, não sejais remissos; sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11); “Sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão” (1 Co 15.58). Seja abundante em atividades. Faça alguma coisa: limpe um quarto, pregue uma tábua, escreva uma carta, conserte uma torneira. E faça tudo por amor a Jesus. Você foi criado para administrar e trabalhar. Cristo morreu para nos tornar zelosos “de boas obras” (Tt 2.14). Substitua as concupiscências e paixões enganosas por boas obras.

Pai de misericórdias, quão frequentemente
Deixamos de lutar contra a lascívia.
Temos abraçado o inimigo que faz guerra contra a nossa alma.
Perdoa-nos, de acordo com tua promessa de ser
Tardio em ira e abundante em misericórdia.
Vem agora e dá-nos nova determinação
Novo poder e nova visão de tuas
Promessas e de teu supremo valor.
Sacia-nos de manhã com a tua benignidade
Destroi a raiz de nossa lascívia com um prazer superior.
Em nome de Jesus, oramos. Amém.


Fonte: livro Penetrado pela Palavra, de John Piper no Blog Fiel

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

MÁRTIRES - Parte 19

Felicitas e seus sete filhos – Roma – ano 161

O imperador Antônio foi informado de que uma mulher e seus sete filhos se recusavam a adorar os deuses e ainda espalhavam a mensagem do amor de Cristo por toda a cidade de Roma. Publius, prefeito de Roma, foi encarregado de interrogar Felicitas e seus filhos.
Como ela tinha boa reputação entre o povo, Publius começou o interrogatório de forma branda, fazendo–lhe promessas se ela tão somente negasse a Cristo. Como Felicitas se mostrou irredutível, Publius passou a gritar, ameaçando a de torturas severas.
Felicitas respondeu:
–  O senhor não me convencerá com promessas nem com ameaças. Tenho experimentado em meu coração o trabalho do Espírito Santo que me dá poder e me prepara para as terríveis torturas, de forma que eu possa suportar tudo o que me fizer e ainda permanecer firme na confissão de minha fé.
No dia seguinte, diante do tribunal, Publius declarou:
–  Muito bem, Felicitas. Se você quer morrer, que morra sozinha, mas tenha compaixão de seus filhos e aconselhe–os a salvar a vida, sacrificando aos deuses.
Ela disse–,
–  Sua compaixão é pura maldade e seu conselho é pura crueldade, pois, se meus filhos sacrificarem aos deuses, entregarão a vida aos demônios do inferno, que são seus deuses! Eles ficariam acorrentados na escuridão e no fogo eterno.
Então, voltando–se aos filhos, disse:
–  Fiquem firmes na fé e na sua confissão. Jesus e os seus santos os aguardam no céu. Portanto, lutem bravamente por sua alma e mostrem sua fidelidade ao amor de Cristo.
– Mulher – o prefeito gritou –, como você encoraja seus filhos a desafiar os mandamentos do imperador na minha presença? Não seria melhor que os aconselhasse a ser obedientes em vez de rebeldes?
No entanto Felicitas sabia o que estava dizendo e que tipo de morte horrível sua ousadia provocaria. Publius ainda interrogou Felicitas e cada um de seus filhos em particular, fazendo–lhes promessas e ameaças, mas nenhum deles negou Jesus.
Frustrado por não conseguir o que queria, Publius enviou uma nota ao imperador dizendo que os oito continuavam obstinados em sua fé em Jesus. O imperador, então, sentenciou todos à morte. Felicitas morreria por último, após presenciar a tortura e a morte de cada um de seus filhos.
Nos quatro meses seguintes, as sentenças foram executadas. Januarius, o mais velho, foi açoitado na frente dos outros. Na ponta do chicote, havia uma pequena bola que dilacerou quase todo o seu corpo, até que ele já não se movia mais. Felix e Felipus foram os próximos. Os soldados espancaram–nos com paus até a morte. Silvanus foi jogado de uma grande altura. Os três mais novos, Alexandre, Vitalus e Martialis, foram trazidos um a um diante de sua mãe e decapitados. Por fim, em meio a lágrimas, depois de presenciar a morte de seus filhos, Felicitas, já ansiosa para se apresentar diante de Cristo com seus filhos, foi decapitada com uma espada.
Uma coisa é acreditar em algo a ponto de estar disposto a morrer por essa crença. Outra bem diferente é acreditar tanto a ponto de permitir o sofrimento e a morte de outros, principalmente de nossos familiares. Só Jesus Freaks têm uma fé como essa.


- Retirado do livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks) Págs 25 e 26   Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.

REMADORES DO ÚLTIMO PORÃO

Os textos originais da Bíblia não utilizavam a palavra "servo" quando se referiam àquelas pessoas subjugadas ao esquema escravocrata. Ao invés disso, emprega-se de fato a palavra: escravo. A língua grega apresenta pelo menos três variantes da palavra escravo. Uma delas é a palavra upêdêtê. 
    Os "upêdêtês" faziam parte de uma classe de escravos condenados à morte pelo Império Romano. A sentença desses condenados era de que deveriam remar até a morte. Até que esse sofrível destino se cumprisse, eles deveriam viver acorrentados nos últimos porões das embarcações romanas, empilhados em caixas e faziam ali mesmo todas as necessidades fisiológicas. A única fuga era a morte. À medida que se descia as apertadas escadas daqueles portões, maior se tornavam o calor, as trevas e o mau cheiro que vinham do último porão. Ali podia-se ver um dos mais deploráveis quadros de escravidão humana, um cenário simplesmente miserável e desumano.
     Em I Coríntios 4:9 Paulo diz: "Porque a mim me parece que Deus nos pôs a nós, os apóstolos, em último lugar, como se fôssemos condenados à morte; porque nos tornamos espetáculo ao mundo, tanto a anjos, como a homens". Interessante observar que a palavra utilizada para empregar o termo "último lugar" é exatamente  a palavra upêdêtê, "escravo do último porão".
Parece um tanto contraditório comparar a vida cristã a um bando de condenados acorrentados no fundo de um navio malcheiroso. E para ser sincero, também resisti durante algum tempo para aceitar tal idéia como verdadeira. Paulo, como cidadão romano, conhecia muito bem quem eram e como viviam aqueles escravos, e por isso, não cometeria nenhum tipo de engano ao usar a palavra upêdêtê para dizer que somos escravos de Cristo.
      Um obreiro aprovado está pronto para ser colocado em último lugar. Pronto para ser esquecido e para momentos de humilhação. Em tempos difíceis, tempos em que a maioria decide murmurar e criticar, esse obreiro silenciosamente desce as escadarias que levam ao último porão.
     Você já ouviu alguma vez alguém condoído, choramingar:
     -"Ah! Ninguém se lembrou de mim! No final da conferência, o pastor subiu ao púlpito carregando uma lista com mais de 20 nomes. Você acredita que ele citou o nome de todo o mundo, mas não citou o meu? É muita ingratidão depois de tudo que eu fiz"!
Manifestações desse tipo revelam o anseio por reconhecimento e evidenciam o despreparo ministerial de quem as faz. Um verdadeiro escravo não espera recompensa por seus serviços. Seu trabalho é feito em silêncio e não visa autopromoção. Esse é um trabalho que ecoará na eternidade: "um trabalho fabricado no escuro do derradeiro portão, onde não há sons de elogios e nem aplausos de multidões. 
      Lamentavelmente temos presenciado um tempo de estrelismo no cristianismo moderno. Julgamos possuir a teologia mais refinada de todos os tempos, nossos seminários são os mais respeitados; no entanto, é estranho que diante de uma bagagem tão ampla não tenhamos aprendido quase nada a respeito da importante lei do "crescer para baixo", lei vivida e lecionada por João Batista.
      É certo que ele nunca freqüentou uma sinagoga que pelo menos refletisse um pouco da estrutura que temos hoje. Contudo, ao olharmos para a vida desse homem rude, eu descubro que poucos de nós possuímos a teologia que ele aprendeu no deserto: "importa que eu diminua e Ele cresça", João 3:30. A glória de Cristo em mim deve, de alguma forma, continuar me empurrando para algum canto escuro do palco, enquanto o círculo de luz acompanha centralmente a Pessoa de Cristo no cenário.
     Que Deus abençoe os "remadores" que têm sido erguidos ao longo dos séculos em Sua Igreja.

"Não a nós, Senhor, não a nós, mas ao teu nome dá glória". Salmo 115:1

Pr. José Rodrigues
Casa de Adoração - Trindade / GO

Fonte: http://www.mcmpovos.com.br/site/Portugues/Default.aspx

HUMOR GOSPEL

“SABONETE DO SANGUE DO CORDEIRO? #FALECI”





Para você que não se sente perdoado em só orar para purificar de seus pecados! Seus problemas acabaram!!!
Já existe no mercado o sabão que vai deixar o corpo e a alma mais alvo que a neve! O sabonete do Sangue do Cordeiro… Sim, do cordeiro Gezuis!

Pecou??? Vai tomar banho! Literalmente…

Filho falou palavrão? Faz ele engolir esse sabonete!

Resumindo: Tem coisas que só o mundo Gospel faz por vc!


Fonte: http://www.pulpitocristao.com/2011/12/sabonete-do-sangue-do-cordeiro-faleci/

TESTEMUNHO VITOR BELFORT

Já que o assunto é Vitor Belfort, aí vai mais um...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

FELIZ ANO VELHO!




Carlos Moreira


Mas um ano se vai… e este, em especial, foi por demais difícil. Vi-me cercado por angústias do inferno, senti-me emaranhado por laços de morte. Muitas foram às noites sem sono, com medo, ansioso, andando pelo vale das sombras em meio ao silêncio e a solidão.

Por vezes tive a impressão que minha alma escapou de mim mesmo, uma sensação de que meu ser esvaiu-se, como se toda essência se derramasse como água que transborda da jarra enquanto vai sendo carregada pelo chão da vida.

Tentava sorrir e não conseguia... Meus lábios estavam serrados, meus olhos transbordavam tristeza, meu coração tornou-se um cômodo apertado. Queria trazer a memória algo que pudesse me dar esperança, mas, definitivamente, não sou Jeremias, meu alimento é lamento e dor. Bem disse Nietzsche ao afirmar: "é necessário levar em si mesmo um caos, para pôr no mundo uma estrela dançante.". E haja caos aqui dentro...

Quanta inquietação! É o “ser ou não ser”... E eu não sei. Se soubesse, seria, mas penso não saber, por isso não sou, mesmo querendo ser, ainda que não aquilo que deveria, vou sendo em partes, por pedaços, fragmentos de mim mesmo, junto migalhas do eu que há em mim na busca incansável de tornar-me aquilo que sou.

E assim, em meio a este turbilhão, lembrei-me do salmista: “Senhor meu Deus! Quantas maravilhas tens feito! Não se pode relatar os planos que preparaste para nós! Eu queria proclamá-los e anunciá-los, mas são por demais numerosos!”. Sl. 40:5

Meus olhos se voltaram para o caminho – as horas dos dias, os dias das semanas, as semanas dos meses, os meses deste ano... percebi que mesmo em meio a tantas dificuldades Deus sempre esteve ali, no mesmo lugar, eu é que me perdi. Como pude, então, não agradecer por cada lágrima derramada, por cada dor degustada, por cada tristeza acalentada? Por isso agora me arrependo... Trago-te Shakespeare: “a gratidão é o único tesouro dos humildes”.

O problema é que na contabilidade da vida as contas nunca fecham, o saldo sempre está negativo. Por mais que Deus tenha feito em nós, por nós e através de nós, continuamos a valorizar apenas àquilo que deu errado, que produziu tristeza, que contrariou os planos, que feriu as regras, que alterou o curso, que roubou o sonho, que tragou o brilho, que matou a vida. Em meio à dor, o bem recebido é sempre esquecido, pois “a gratidão é a memória do coração” (Antístenes), e se ele tiver se tornado de pedra, viverá eternamente de esquecimento.

Bem disse Lenine em sua poesia ao perceber que nos tornamos máquinas movidas a sangue: “deu ferrugem nos meus nervos de aço”. É que nós nos esquecemos de quase tudo, inclusive que somos de osso, não de aço! Certo estava Sêneca quando afirmou: “quem acolhe um benefício com gratidão, paga a primeira prestação da sua dívida”.  

Perdoa-me meu Pai por tanta ingratidão! Aquieta a minha alma com Tua Palavra, pois, ‎"quanto a mim, sou pobre e necessitado, mas o Senhor preocupa-se comigo. Tu és o meu socorro e o meu libertador; meu Deus, não te demores!". Sl. 40:17. 

E assim vou vivendo, como de um mal incurável, trago essa ânsia de transcender. Um dia, todavia, tornar-me-ei aquilo para o qual fui concebido, serei totalmente eu, sem fragmentações, sem desencontros ou contradições, serei por inteiro, recriado, refeito, ressuscitado! Aí, então, conhecerei como sou conhecido, saciada será a minha sede, pois beberei no cálice da Graça a Água da Vida.

Por tudo isto e mais um pouco: Feliz Ano Velho!




Fonte: http://www.genizahvirtual.com/

MATEUS 5:6

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

PENSE NISSO!

SONHOS NÃO ENVELHECEM


Acho curioso que o homem gaste toda a vida tentando acumular coisas, pois, nu veio ao mundo, e nu sairá dele. Levará consigo tudo aquilo que é e deixará para trás tudo aquilo que possui.


Neste sentindo, a existência é mesmo implacável. Talvez por isso o sábio tenha se desiludido: “percebi ainda outra coisa debaixo do sol: os velozes nem sempre vencem a corrida; os fortes nem sempre triunfam na guerra; os sábios nem sempre têm comida; os prudentes nem sempre são ricos; os instruídos nem sempre têm prestígio; pois o tempo e o acaso afetam a todos”. Ec. 9:11.

De fato, a vida parece, às vezes, um jogo de sorte ou azar, uma roleta russa ou uma mesa de pôquer. Viver é blefar! Não sei você, mas eu já me senti muitas vezes como marionete do destino, como joguete das circunstâncias, como coadjuvante da história, como passageiro num trem desgovernado apenas esperando o momento do descarrilamento.

Alguém já me disse que eu deveria viver cada dia como se fosse o último. Horácio, o grande poeta latino, cunhou a famosa expressão Carpe Diem – aproveite o momento – e isso pelo fato de que ele jamais voltará novamente. É o mesmo que fala o salmista no salmo 90. Ele nos ensina a contar os nossos dias de tal forma a alcançarmos corações sábios. Quem conta dias aprende a guardar suas lembranças, pois cada acontecimento deixa de ser banal ou corriqueiro; passa a ser único, singular.

Sim... Lembranças... Eu as tenho... Haverá um tempo que elas serão tudo o que me restará na vida. Creio que em alguns anos eu estarei sentado numa cadeira de balanço, ouvindo a orquestra de pássaros a cantar no final da tarde enquanto o sol se põe lentamente no horizonte. Quando este momento chegar, espero que minhas lembranças sejam como uma tapeçaria, um crochê que desvele uma vida boa, permeada de graça e misericórdia. Ainda assim, eu sei que a esta altura eu terei experimentado mais tristezas que alegrias, mais o não do que o sim, mais a lágrima que o sorriso, mais a perda que o ganho.

Flávio Venturini, em sua poesia, afirma que sonhos não envelhecem. É verdade. Sonhar talvez seja uma das melhores coisas da vida. Você pode sonhar toda uma existência com algo e ainda assim o seu sonho continuar novo. Albert Schweitzer nos ensina: “a tragédia do homem é o que morre dentro dele enquanto ele ainda está vivo”. Por isso eu lhe suplico, não morra com os seus sonhos. Se for possível, torne-os realidade!

Certa vez um homem de Deus me disse que o lugar mais rico da terra era o cemitério. Ele afirmou que lá estavam enterrados os sonhos dos homens, e sonhos são o grande tesouro da vida. De fato, no cemitério estão enterrados livros que nunca foram escritos, canções que nunca foram compostas, poesias que nunca foram proferidas, amores que nunca foram vividos, desejos que nunca foram satisfeitos.

Por isso, sonhe meu amigo, enquanto ainda há tempo! Sonhe “antes que se rompa o cordão de prata, ou se quebre a taça de ouro; antes que o cântaro se despedace junto à fonte, e a roda se quebre junto ao poço”. Ec. 12:6

Espero ao final da vida apenas duas coisas: que minhas lembranças reflitam a saga de um homem que andou com Deus no chão da Terra, com erros e acertos, virtudes e fracassos; e que, apesar da falta de forças, da pouca visão, das rugas na face e dos cabelos embranquecidos, marcas que o tempo se encarregará de esculpir no meu corpo, meus sonhos continuem pulsando dentro em mim, pois jamais quero perder o desejo de encontrar com o meu Senhor, de receber aquele abraço que só os filhos ganham quando retornam para casa.
 
Carlos Moreira
 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

MÁRTIRES - Parte 18


Ptolomeu e Lucius – Roma – ano 150

Os guardas levaram Ptolomeu diante de Urbicus, o prefeito da cida­de, pois tinha sido acusado de ser cristão. Seu acusador era um homem cuja esposa se convertera por causa da mensagem pregada por Ptolomeu e que agora já não mais se conformava com o estilo de vida de seu marido. Como o homem não podia torturar a esposa cristã e matá–la, decidiu fazer com que seu "mestre na fé" sofresse.
Urbicus olhou para o velho Ptolomeu e disse:
  Só tenho uma pergunta a fazer: Você é cristão?
Ptolomeu, conhecido por amar a verdade, simplesmente respondeu:
  Sim.
  Guardas – ordenou o governante –, levem–no daqui e matem–no! Todavia um homem chamado Lucius, que estava na multidão, apre­sentou–se e disse:
  Excelência, qual é a acusação? Esse homem não é um criminoso! Não é adúltero, nem assassino, nem ladrão. Ele não violou nenhuma lei. Apenas afirmou ser cristão. Decretar sentença de morte a alguém que declara algo tão digno não trará nenhuma honra ao prefeito, ao impera­dor ou ao Senado romano.
Urbicus olhou para Lucius e declarou:
  Parece–me que você também é cristão. Ele simplesmente respondeu:
  Sim.
–Ótimo! Assim esse velho não morrerá sozinho. Guardas, levem este homem também!
Urbicus esperava que Lucius tentasse fugir, mas ele se curvou em respeito e disse:
– Meu senhor, eu lhe agradeço. Não mais terei de viver em meio a governantes tão  injustos e maus. Alegremente irei morar com o Pai no reino dos céus.
Quando Lucius terminou de falar, outro homem da multidão também se apresentou declarando–se cristão para receber a punição juntamente com seus irmãos e, principalmente, para desfrutar a recompensa com eles.

Jesus Freaks sabem que os sofrimentos desta terra não se comparam com as recompensas que virão. Eles conseguem se alegrar diante dos problemas e até da morte não porque são suicidas, mas porque conhecem a glória que os aguarda.

- Retirado do Livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks) Pág. 25   Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.