sábado, 24 de dezembro de 2011
FELIZ NATAL!!!!!!!
Cristo veio ao mundo quando menos o merecíamos ou o queríamos. E ele continua a vir. Nada há que possamos fazer para merecer o seu perdão amoroso ou fazê-lo parar de nos amar. Do presépio à cruz, através do túmulo aberto, ouvimos o seu amor que implora: "Você me pertence. Você é minha pessoa amada e perdoada. Vim por você, vivi por você, morri por você, derrotei a morte por você e agora estou aqui por você".
É esse o presente de Natal que Deus tem para nós. Não deixe de desembrulhá-lo! Abra-o e desfrute do poder curador, libertador e motivador. Não há problema, perplexidade ou potencial à nossa frente que não possam ser vencidos se aceitarmos o presente de Deus. Amor mais perdão é igual à liberdade.
Que Deus abençoe a todos, FELIZ NATAL!
MINISTÉRIO JOVEM FOGO CONSUMIDOR
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Reunião de Natal (novo local)
SALVE GALERA A REUNIAO DE NATAL FOI TRANSFERIDA LA PRA CASA, LA EH MAIS SUCE! E TEM BASTANTE ESPAÇO! PORTANTO APÓS AS 22:30 ESTAREMOS EM CASA RECEPCIONANDO A TIGRADA! AS MENINAS LEVAM FRUTAS OU DOCES OU SOBREMESAS E A PIAZADA PODE LEVAR REFRI E FRUTA E PANETONE E TUDO QUE PENSAR OK? ABRAÇOS QLQR DUVIDA, 91690637!
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
SOFRIMENTO, O MEGAFONE DE DEUS
Sofrimento, o megafone de Deus
"
O Espírito humano não tentará entregar a sua vontade própria enquanto tudo parecer estar em ordem com ela. Agora, tanto o erro quanto o pecado têm essa característica de que quanto mais profundos, menos as suas vítimas suspeitarão da sua existência; trata-se de maldades mascaradas. O sofrimento é uma maldade sem máscara, inconfundível; toda pessoa sabe que algo está errado quando está sendo machucado. [...] Contudo o sofrimento não é só imediatamente reconhecível, mas também um mal impossível de se ignorar. Podemos até deitar a cabeça satisfeitos apesar dos nossos pecados e de toda a nossa estupidez; qualquer pessoa que já tenha observado glutões engolindo as mais exóticas especiarias, como se não soubessem o que estão comendo, admitirá que é possível ignorar até mesmo o prazer. Mas o sofrimento insiste em que nos ocupemos dele. Deus sussurra nos nossos prazeres, na nossa conversa e por meio da nossa consciência, mas grita por meio do sofrimento. O sofrimento é o megafone de Deus para despertar um mundo surdo."
(C. S. Lewis, em "O Problema do Sofrimento", transcrito em "Um Ano com C. S. Lewis – Leituras Diárias de suas Obras Clássicas", Ed. Ultimato, 2005, p. 317)

(C. S. Lewis, em "O Problema do Sofrimento", transcrito em "Um Ano com C. S. Lewis – Leituras Diárias de suas Obras Clássicas", Ed. Ultimato, 2005, p. 317)
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
CONVERSÕES IMAGINÁRIAS
Conversões imaginárias
por C. S. Lewis:
Se o cristianismo é verdadeiro, então por que nem todos os cristãos são necessariamente mais agradáveis do que os não-cristãos? O que está por trás dessa questão é em parte razoável e em parte inadmissível. A parte razoável é esta: se a conversão ao cristianismo não representa nenhum aperfeiçoamento nas ações do ser humano – se ele continuar sendo tão metido, rancoroso e vingativo; tão corroído pela inveja ou ambicioso como antes – então teremos fortes motivos para suspeitar que sua “conversão” foi totalmente imaginária. Depois da nossa conversão inicial, toda vez que achamos que fizemos algum avanço, esse é o teste que devemos aplicar. Sentimentos delicados, novos insights, um interesse maior pela “religião” podem não significar nada, se o termômetro indicar que a nossa temperatura continua subindo. Nesse sentido, o mundo secular está totalmente certo em julgar o cristianismo por seus resultados. Uma árvore é conhecida pelos seus frutos; ou, como diz o dito popular, a prova do pudim está em comê-lo. Quando nós, cristãos, nos comportamos mal, ou deixamos de nos comportar como deveríamos, tornamos o cristianismo desacreditado para o mundo lá fora. Os cartazes e panfletos dos tempos de guerra diziam que conversa fiada pode custar vidas. A recíproca é verdadeira: “vidas fiadas” dão o que falar. Se levarmos nossas vidas sem responsabilidade, as pessoas de fora começarão a falar; e nós teremos lhes dado bons motivos para duvidar do próprio cristianismo.
(C. S. Lewis em “Mero Cristianismo”, transcrito em “Um Ano com C. S. Lewis”, Ed. Ultimato, 2005, p. 230)
Se o cristianismo é verdadeiro, então por que nem todos os cristãos são necessariamente mais agradáveis do que os não-cristãos? O que está por trás dessa questão é em parte razoável e em parte inadmissível. A parte razoável é esta: se a conversão ao cristianismo não representa nenhum aperfeiçoamento nas ações do ser humano – se ele continuar sendo tão metido, rancoroso e vingativo; tão corroído pela inveja ou ambicioso como antes – então teremos fortes motivos para suspeitar que sua “conversão” foi totalmente imaginária. Depois da nossa conversão inicial, toda vez que achamos que fizemos algum avanço, esse é o teste que devemos aplicar. Sentimentos delicados, novos insights, um interesse maior pela “religião” podem não significar nada, se o termômetro indicar que a nossa temperatura continua subindo. Nesse sentido, o mundo secular está totalmente certo em julgar o cristianismo por seus resultados. Uma árvore é conhecida pelos seus frutos; ou, como diz o dito popular, a prova do pudim está em comê-lo. Quando nós, cristãos, nos comportamos mal, ou deixamos de nos comportar como deveríamos, tornamos o cristianismo desacreditado para o mundo lá fora. Os cartazes e panfletos dos tempos de guerra diziam que conversa fiada pode custar vidas. A recíproca é verdadeira: “vidas fiadas” dão o que falar. Se levarmos nossas vidas sem responsabilidade, as pessoas de fora começarão a falar; e nós teremos lhes dado bons motivos para duvidar do próprio cristianismo.
(C. S. Lewis em “Mero Cristianismo”, transcrito em “Um Ano com C. S. Lewis”, Ed. Ultimato, 2005, p. 230)
Fonte: http://ocontornodasombra.blogspot.com/
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
LOUVAR A DEUS É UMA ATITUDE DO CORAÇÃO
É comum observar que alguns que muito tem, com abundância e mais do que precisam, por vezes permanecem em contínuo murmúrio pelo que julgam ainda lhes faltar. Nada lhes é suficiente. Outros, mesmo tendo pouquíssimo, o pouco que tem lhes basta para encher o coração de louvor e agradecimento a Deus. Isto nos leva a uma percepção bíblica de que o louvor não é definido pelas circunstâncias da vida, mas pela atitude do coração. O Salmo 34 é um convite ao louvor e à maturidade espiritual. Nele o salmista manifesta o seu compromisso de louvar ao Senhor em “todo o tempo”(v.1). Louvar ao Senhor ao ganhar o que se desejou, ao ter o pedido atendido ou ao ser surpreendido por uma ótima notícia não exige nada especial do nosso coração. A proposta bíblica, porém, é bem mais ampla: é louvar a Deus em “todo o tempo”, no dia bom e também no dia mau, em plena saúde e nos dias de enfermidade, quando aplaudido ou quando criticado, ao receber uma resposta positiva do Senhor ou quando Ele nos fecha um caminho que desejávamos seguir. Louvar a Deus em “todo o tempo” implica em reconhecer que todos os planos do Senhor são planos de amor. Que, de fato, todas as coisas cooperam, de alguma forma que pouco compreendemos, para o bem dos que sinceramente amam a Deus, e isto nos basta. Louvar a Deus em “todo o tempo” implica também em reconhecer que as circunstâncias da vida, mesmo as mais difíceis, possuem algum motivo de louvor. Neste salmo não encontramos um cenário de perfeição que nos leva ao louvor, mas um louvor que é proferido na realidade da vida que possui seus desafios realistas e constantes. Os versos 4, 5 e 6 nos falam sobre temores, angústicas e prisões. O verso 8 nos leva, entretanto, ao reconhecimento de que além das cores que pintam o presente cenário da nossa vida, Ele é bom. Somos conduzidos não apenas a compreender a Sua bondade, mas a experimentá-la: “provai e vede que o Senhor é bom”! Deus não é apresentado como aquele que realiza atos de bondade, mas como aquele que é bom em sua essência. É da natureza de Deus ser bom. Alguns passam por angústias e tornam-se murmuradores. Outros passam por angústias e reconhecem a bondade do Senhor. A diferença está na atitude do coração. O louvor a Deus combate também a ansiedade da alma.Depressões, ansiedades, fobias e temores são as enfermidades do nosso século. Jamais tantos medicamentos foram produzidos e consumidos para estes problemas emocionais como hoje. Neste salmo vemos que, ao lidar com o louvor, pacificamos também nossos corações. No verso 1 ele nos fala sobre a alegria, no 2 sobre a libertação de nossos temores e no 5 da libertação das nossas angústias. Louvar a Deus alegra o coração do Pai e também pacifica a nossa alma, uma vez que reconheço que minha vida está nas mãos daquele que, em todas as coisas, é bom. Em 1873 um navio francês, o Ville de Havre, seguia da costa leste americana para a Europa. Entre os passageiros encontravam-se a senhora Spafford e seus quatro filhos, esposa de um cristão piedoso, jovem advogado de Chicago. Nesta viagem o navio sofre um acidente e vem a naufragar, morrendo quase todos os tripulantes. Dias de desespero se seguem com a ausência de notícias para as famílias dos desaparecidos em alto mar. Finalmente o senhor Spafford recebe um telegrama comunicando que sua esposa foi encontrada ainda com vida, mas estava só. A mensagem sobre a perda de seus quatro filhos lhe aflige a alma. Ele chora e lamenta. Depois senta-se e escreve a letra de um hino que se tornaria conhecido em todo o mundo: “It is well with my soul” (Está bem a minha alma), conhecido como “Sou feliz com Jesus”. Nele ele diz: Se paz a mais doce me deres gozar se dor a mais forte sofrer Oh, seja o que for, Tu me fazes saber Que feliz com Jesus sempre sou O louvor a Deus não é definido pelos marcadores da nossa história,mas sim pela bondade do Senhor que vai além das linhas do horizonte do entendimento da vida. Louvar a Deus é reconhecer que a Sua bondade será sempre maior do que qualquer tragédia que possa se abater sobre nossa existência. É cantar a Sua bondade nos dias de luz e alegria, e não deixar de fazê-lo nos dias de neblina forte e cores cinzas. Sua bondade é maior que a vida. Um dia, em luz plena e eterna, cantaremos a Sua bondade, em “todo o tempo”. Não precisaremos de fatos da vida para fazê-lo. A Sua presença nos bastará. |
Ronaldo Lidório |
PROCURA-SE VELHOS SOLDADOS PARA DEFENDEREM VELHAS VERDADES

Charles H. Spurgeon
A igreja necessita grandemente de cristãos maduros, e especialmente quando há muitos novos convertidos sendo acrescentados a ela. Novos convertidos fornecem ímpeto à igreja, mas a sua espinha dorsal e a sua substância devem, sob Deus, repousar sobre os membros mais maduros.
Nós queremos os cristãos maduros no exército de Cristo fazendo o papel de veteranos, inspirando os demais com frieza, coragem e firmeza; porque se o exército inteiro for composto de recrutas inexperientes a tendência será que eles hesitem quando o assalto for mais feroz que o habitual.
A velha guarda, os homens que respiraram fumaça e comeram fogo anteriormente, não tremem quando a batalha se enfurece como uma tempestade. Eles podem até morrer, mas jamais se rendem. Quando eles ouvem o grito de "Avante," eles podem não avançar tão agilmente à frente como os soldados mais jovens, mas eles arrastam a artilharia pesada, e o seu avanço uma vez conquistado, é seguro. Eles não vacilam quando os tiros voam intensamente, porque eles se lembram de antigas batalhas em que Jeová cobriu suas cabeças. A igreja precisa, nestes dias de fragilidade e falta de compromisso, de crentes mais decididos, profundos, bem-instruídos e confirmados.
Nós somos assaltados por todo tipo de doutrinas novas. A velha fé é atacada por assim-chamados “reformadores” que adorariam reformá-la completamente. Eu espero ouvir notícias de alguma doutrina nova uma vez por semana. Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho. O descobridor se acha um Lutero moderno, e da sua doutrina ele pensa como Davi pensou da espada de Golias: "Não há outra semelhante."
Como Martinho Lutero disse de alguns nos seus dias, estes inventores de novas doutrinas encaram suas descobertas como uma vaca diante de um portão novo, como se não houvesse nada mais no mundo para se encarar. Eles esperam que todos nós fiquemos loucos por seus modismos e marchemos de acordo com o seu apito. Ao que nós damos ouvidos? Não, nem por uma hora.
Eles podem reunir uma tropa de recrutas inexperientes e conduzirem-nos para onde quiserem, mas para crentes confirmados eles soam suas cornetas em vão. Crianças correm atrás de qualquer brinquedo novo; em qualquer pequena apresentação de rua os garotos ficam todos excitados, boquiabertos; mas os seus pais têm trabalho por fazer, e suas mães têm outros assuntos em casa; aquele tambor e aquele apito não vão atraí-los.
Pela solidez da igreja, pela firmeza da fé, por sua defesa contra os recursivos ataques de hereges e infiéis, e pelo avanço permanente dela e a conquista de novas províncias para Cristo, nós não queremos apenas seu sangue jovem, quente, o qual esperamos que Deus sempre nos envie pois é de imensa utilidade e não poderíamos ficar sem. Mas nós também precisamos dos corações frios, firmes, bem-disciplinados e profundamente experimentados de homens que conhecem por experiência a verdade de Deus, e atém-se firmemente ao que aprenderam na escola de Cristo.
Que o Senhor nosso Deus nos envie muitos desses. Eles são extremamente necessários.
Nós queremos os cristãos maduros no exército de Cristo fazendo o papel de veteranos, inspirando os demais com frieza, coragem e firmeza; porque se o exército inteiro for composto de recrutas inexperientes a tendência será que eles hesitem quando o assalto for mais feroz que o habitual.
A velha guarda, os homens que respiraram fumaça e comeram fogo anteriormente, não tremem quando a batalha se enfurece como uma tempestade. Eles podem até morrer, mas jamais se rendem. Quando eles ouvem o grito de "Avante," eles podem não avançar tão agilmente à frente como os soldados mais jovens, mas eles arrastam a artilharia pesada, e o seu avanço uma vez conquistado, é seguro. Eles não vacilam quando os tiros voam intensamente, porque eles se lembram de antigas batalhas em que Jeová cobriu suas cabeças. A igreja precisa, nestes dias de fragilidade e falta de compromisso, de crentes mais decididos, profundos, bem-instruídos e confirmados.
Nós somos assaltados por todo tipo de doutrinas novas. A velha fé é atacada por assim-chamados “reformadores” que adorariam reformá-la completamente. Eu espero ouvir notícias de alguma doutrina nova uma vez por semana. Tão freqüentemente como a lua muda, um ou outro profeta é movido a propor alguma nova teoria, e acreditem, ele lutará mais bravamente por sua novidade do que jamais fez pelo Evangelho. O descobridor se acha um Lutero moderno, e da sua doutrina ele pensa como Davi pensou da espada de Golias: "Não há outra semelhante."
Como Martinho Lutero disse de alguns nos seus dias, estes inventores de novas doutrinas encaram suas descobertas como uma vaca diante de um portão novo, como se não houvesse nada mais no mundo para se encarar. Eles esperam que todos nós fiquemos loucos por seus modismos e marchemos de acordo com o seu apito. Ao que nós damos ouvidos? Não, nem por uma hora.
Eles podem reunir uma tropa de recrutas inexperientes e conduzirem-nos para onde quiserem, mas para crentes confirmados eles soam suas cornetas em vão. Crianças correm atrás de qualquer brinquedo novo; em qualquer pequena apresentação de rua os garotos ficam todos excitados, boquiabertos; mas os seus pais têm trabalho por fazer, e suas mães têm outros assuntos em casa; aquele tambor e aquele apito não vão atraí-los.
Pela solidez da igreja, pela firmeza da fé, por sua defesa contra os recursivos ataques de hereges e infiéis, e pelo avanço permanente dela e a conquista de novas províncias para Cristo, nós não queremos apenas seu sangue jovem, quente, o qual esperamos que Deus sempre nos envie pois é de imensa utilidade e não poderíamos ficar sem. Mas nós também precisamos dos corações frios, firmes, bem-disciplinados e profundamente experimentados de homens que conhecem por experiência a verdade de Deus, e atém-se firmemente ao que aprenderam na escola de Cristo.
Que o Senhor nosso Deus nos envie muitos desses. Eles são extremamente necessários.
Fonte: http://www.genizahvirtual.com
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
neste natal....
Natal, sempre nos diz o calendário:
Jesus nasceu na gruta de Belém,
Jerusalém depois foi o cenário
que condenou Jesus, Supremo Bem.
O drama desumano do calvário,
- a mensagem de fé para os que crêem,
mas o mundo insensato e perdulário,
rejeitou a paz, que da fé provém.
O menino nasceu e veio ao mundo
trazer a paz, a luz, o amor profundo
aos corações humildes, sem vaidade.
“Pois aquele que em vida, crê em mim,
mesmo que esteja morto, ainda assim,
comigo viverá na Eternidade”.
Jesus nasceu na gruta de Belém,
Jerusalém depois foi o cenário
que condenou Jesus, Supremo Bem.
O drama desumano do calvário,
- a mensagem de fé para os que crêem,
mas o mundo insensato e perdulário,
rejeitou a paz, que da fé provém.
O menino nasceu e veio ao mundo
trazer a paz, a luz, o amor profundo
aos corações humildes, sem vaidade.
“Pois aquele que em vida, crê em mim,
mesmo que esteja morto, ainda assim,
comigo viverá na Eternidade”.
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
MÁRTIRES - Parte 17
Sharbil – Turquia – ano 113
Em Edessa, cidade dominada pelos romanos, as festividades para homenagear os deuses envolviam a todos, que deveriam oferecer seus sacrifícios às divindades por ordem do imperador Trajano. Milhares traziam animais, incenso e oferendas de todo tipo para que os sacerdotes ao redor do altar os entregassem aos deuses.
Sharbil estava vestido com roupas magníficas, porque era o sumo sacerdote e coordenava todos os sacrifícios e a adoração. Todavia, durante as festividades, Barsamya, pastor da igreja de Edessa, conseguiu conversar com o sumo sacerdote Sharbil em particular, confrontando–o severamente por causa de suas práticas idólatras.
Enquanto o pastor lhe falava sobre Jesus Cristo, o Deus verdadeiro, dizendo que devia abandonar os deuses, em vez de Sharbil se enraivecer e sair, seu coração vazio se apegou às palavras de vida que Barsamya pronunciava.
Ao ouvir um pouco mais sobre o evangelho e sobre tudo o que Cristo tinha feito, Sharbil abriu um sorriso, mas logo se entristeceu. Não sabia corno poderia largar os falsos deuses para servir a Cristo, sendo ele próprio o sumo sacerdote dos deuses de Roma.
Ao ouvir as palavras de desânimo de Sharbil, Barsamya caiu aos seus pés e disse–. "Em Jesus Cristo há esperança para todo aquele que procurá–lo, e cura para todos os feridos".
Assim, o pastor de Edessa convenceu Sharbil de que Cristo era poderoso para libertá–lo dos falsos deuses, se tão–somente confiasse no Salvador. Sharbil, então, ergueu Barsamya do chão e lhe garantiu que, no dia seguinte, assim que as festividades terminassem, ele e sua irmã Babai iriam até a igreja e se tornariam fiéis seguidores de Cristo.
No dia seguinte, Sharbil tirou seu manto de sacerdote, vestiu as roupas de um cristão comum, arrependeu–se diante de Deus por seus muitos pecados e saiu pela rua afora cumprimentando a todos com a seguinte frase–, "Que Jesus Cristo, o Filho de Deus, me perdoe por todos os pecados que cometi contra você, pois o fiz pensar que os deuses eram reais quando, na verdade, não o são".
Quando o ouviram declarar isso, muitos dos poderosos e influentes líderes da cidade começaram a caminhar com Sharbil. Aproximadamente setecentas pessoas lhe disseram–, "De agora em diante, abandonaremos os falsos deuses e confessaremos somente o Rei Cristo, assim como você o fez".
Como resultado das centenas de conversões, ocorreu um avivamento na igreja de Edessa. Não demorou muito para que Sharbil fosse levado diante das autoridades romanas. Ele deveria voltar a sacrificar aos deuses ou sofreria as conseqüências do decreto do imperador Trajano.
Apesar de ser interrogado várias vezes e sofrer inúmeras torturas, Sharbil se recusava a negar o Rei Cristo. Nas semanas que se seguiram, foi açoitado por dez homens. Ficou pendurado pelos pulsos até que estes se deslocassem. Foi perfurado pelo lado e pelo rosto e recebeu açoites na barriga Teve o rosto queimado por velas. Perfuraram–lhe os olhos com pregos Ficou pendurado pelos pés e foi novamente açoitado. Teve os dedos esmagados por pedaços de madeira. Foi cozido sobre uma grande chapa de metal Teve vários ossos quebrados. Tantas outras torturas sofreu até que seu corpo ficou tão ferido e mutilado que não havia mais nenhuma parte intacta.
Apesar de tudo isso, todas as vezes que era levado a julgamento, defendia eloqüentemente a fé cristã. A intenção do juiz não era matar Sharbil, mas somente torturá–lo a fim de fazê–lo arrepender–se, para servir de exemplo a todos que quisessem desobedecer ao decreto de Trajano.
No entanto, a perseverança de Sharbil cansou o juiz e seus executores que, percebendo não haver mais como torturá–lo de tão desfigurado, acabaram decepando–lhe a cabeça com uma espada.
Para se tornar um Jesus Freak, basta decidir amare servira Cristo deforma radical. Após dez minutos de convertido ou dez anos, você pode decidir viver para Deus muito mais intensamente do que viveu para o pecado. Foi assim com Sharbil. Ele viveu mais intensamente para Cristo do que para o erro. "Onde aumentou o pecado, transbordou a graça".
- Retirado do Livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks) Págs. 23 a 25 Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.
domingo, 11 de dezembro de 2011
RAPPIN HOOD SE CONVERTE
Glória a Deus pela vida do mano que acaba de se converter, Festa nos céus, e mais rap gospel pra gente ouvir daqui em diante! hahaha.
é noiz!
sábado, 10 de dezembro de 2011
“Quem procura a verdade procura Deus, ainda que não o saiba.” Edith Stein
“Oração é quando você fala com Deus; meditação é quando você escuta Deus.” Diana Robinson
“Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.” Martin Luther King
“Há dois tipos de pessoas: as que têm medo de perder Deus e as que têm medo de O encontrar.” Pascal
“Oração é quando você fala com Deus; meditação é quando você escuta Deus.” Diana Robinson
“Eu segurei muitas coisas em minhas mãos, e eu perdi tudo; mas tudo que que eu coloquei nas mãos de Deus eu ainda possuo.” Martin Luther King
“Há dois tipos de pessoas: as que têm medo de perder Deus e as que têm medo de O encontrar.” Pascal
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
MAIS CRISTO, MENOS CRISTIANISMO
Toda religião está estruturada em dogmas, rituais e códigos morais. O Cristianismo também. Mas não são os dogmas, os rituais e os códigos morais que definem a experiência pessoal com Cristo. O apóstolo Paulo esclareceu que os seguidores de Jesus não podem ser reduzidos a observadores de rituais e padrões morais: Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne [Colossenses 2.16,17,20-23].
A experiência mística do Cristo crucificado e ressurreto, comunhão com Ele, viver nEle, estar nEle, andar nEle [1Coríntios 1.9; Colossenses 1.2, 26,27; 2.6,7; 3.2], enfim, a devoção e a adoração a Cristo importam mais que a defesa do Cristianismo, isto é, dos dogmas, rituais e códigos morais considerados cristãos.
A experiência mística do Cristo crucificado e ressurreto, comunhão com Ele, viver nEle, estar nEle, andar nEle [1Coríntios 1.9; Colossenses 1.2, 26,27; 2.6,7; 3.2], enfim, a devoção e a adoração a Cristo importam mais que a defesa do Cristianismo, isto é, dos dogmas, rituais e códigos morais considerados cristãos.
A imitação de Cristo é a essência do seguimento de Jesus, e importa mais que a adesão ao Cristianismo. Consta que Mahatma Gandhi teria afirmado a respeito dos protestantes ingleses: “Aceito seu Cristo, mas não aceito seu Cristianismo”. Eis aí uma constatação interessante: não poucas vezes a maneira como pretendemos servir a Cristo implica trair o espírito de Cristo. Talvez tenha sido isso o que Friedrich Nietzsche quis dizer ao afirmar que “se mais remidos se parecessem os remidos, mais fácil me seria crer no Redentor”.
O apóstolo Paulo estava ciente desse perigo e, por isso, recomendou aos cristãos: Vocês já se despiram do velho homem com suas práticas e se revestiram do novo, o qual está sendo renovado em conhecimento, à imagem do seu Criador. Nessa nova vida já não há diferença entre grego e judeu, circunciso e incircunciso, bárbaro e cita escravo e livre, mas Cristo é tudo e está em todos. Portanto, como povo escolhido de Deus, santo e amado, revistam-se de profunda compaixão, bondade, humildade, mansidão e paciência. Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou. Acima de tudo, porém, revistam-se do amor, que é o elo perfeito. Que a paz de Cristo seja o juiz em seu coração, visto que vocês foram chamados para viver em paz, como membros de um só corpo. E sejam agradecidos. Habite ricamente em vocês a palavra de Cristo; ensinem e aconselhem-se uns aos outros com toda a sabedoria, e cantem salmos, hinos e cânticos espirituais com gratidão a Deus em seu coração. Tudo o que fizerem, seja em palavra ou em ação, façam-no em nome do Senhor Jesus, dando por meio dele graças a Deus Pai [Colossenses 3.5-17].
Há muitas pessoas que se declaram adeptas da religião Cristianismo, mas não se comprometem a viver como Jesus Cristo viveu e ensinou. Não estão ocupadas em guardar (obedecer) todas as coisas que ele ordenou [Mateus 20.18-20], nem tampouco em andar como Ele andou [1João 2.6]. A respeito dessas pessoas, o próprio Jesus declarou: Nem todo aquele que me diz: “Senhor, Senhor”, entrará no Reino dos céus, mas apenas aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: “Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? Em teu nome não expulsamos demônios e não realizamos muitos milagres?” Então eu lhes direi claramente: Nunca os conheci. Afastem-se de mim vocês, que praticam o mal! [Mateus 7.21-23].
Cristo é maior que o Cristianismo. Por essa razão, a adoração a Cristo é mais importante que a defesa do Cristianismo, e a imitação de Cristo é mais importante que a adesão ao Cristianismo. Ser como Cristo e fazer mais por Cristo, eis as legítimas aspirações de todoaquele que se comprometeu com o caminho de Cristo.
Fonte: Ed Rene Kivitz
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
"O CASAMENTO"
“Finalmente chegou, o grande dia, o dia do casamento da Anna, o dia que ela tinha sonhado e planejado por meses. A capela pequena e pitoresca estava repleta de amigos e familiares. Raios de sol penetravam pelos vitrais coloridos das janelas, e a música suave de um quarteto de cordas enchia o ambiente. Anna caminhava pela passarela em direção ao David. A alegria tomou conta. Este era o momento que ela tinha aguardado tanto. Ele segurou a sua mão carinhosamente, e se viraram para o altar.
Mas no momento em que o celebrante começou a conduzir Anna e David nos votos matrimoniais, aconteceu o impensável. Uma garota se levantou no meio da congregação, caminhou em silêncio para o altar e tomou a outra mão do David. Uma outra garota se aproximou e ficou ao lado da primeira, e depois outra também fez o mesmo. Logo, uma corrente de seis garotas estava ao seu lado enquanto ele fazia o voto para Anna.

Anna sentiu um tremor nos lábios enquanto as lágrimas enchiam os olhos.
Isso é algum tipo de piada? – ela sussurrou ao David.
Me… Perdoe-me, Anna. – ele disse, olhando para o chão.
Quem são estas meninas, David? O que está acontecendo? – ela perdeu o fôlego.
- São garotas do meu passado. Ele respondeu com tristeza. – Anna, elas não significam nada para mim hoje… Mas eu dei uma parte do meu coração para cada uma delas.
- Pensei que o seu coração fosse meu. Disse ela.
E é mesmo, é mesmo. Ele implorou. – Tudo o que sobrou é seu.
Uma lágrima correu pela face de Anna. Então ela acordou.
Anna me contou o seu sonho em uma carta. “Quando acordei me senti tão traída”, ela escreveu. “Mas logo fui atingida por um pensamento deprimente: Quantos homens se alinhariam ao meu lado no dia do meu casamento? Quantas vezes dei o meu coração em relacionamentos de curta duração? Será que vai sobrar alguma coisa para dar ao meu marido?”
Frequentemente penso no sonho da Anna. Esta imagem desagradável me persegue. Existem garotas no meu passado, também. E se elas resolvessem aparecer no dia do meu casamento? O que elas diriam na fila dos cumprimentos?
- Oi, Joshua. Você fez umas promessas muito bonitas lá no altar. Espero que você cumpra melhor as promessas hoje do que quando eu te conheci.
- Nossa como você está elegante neste fraque. E que noiva bonita. Você já contou a ela sobre mim? Você já disse para ela todas aquelas coisas lindas que sussurrava no meu ouvido?
Têm alguns relacionamentos que só me trazem desgosto quando penso neles. Eu me esforço para esquecê-los. Eu tento diminuí-los como se fossem apenas parte do jogo do amor que todo mundo joga. Sei que Deus me perdoou, pois já pedi a Ele. Sei que as várias garotas me perdoaram, pois também pedi a elas.
Mas ainda sinto a dor de ter dado o meu coração para mais garotas do que devia no meu passado.”
“A não ser que um homem esteja preparado para pedir a uma mulher que seja a sua esposa, que direito tem de requisitar a sua atenção exclusiva? A não ser que tenha sido pedida em casamento, por que uma mulher sensível prometeria a qualquer homem a sua atenção exclusiva?”
Elisabeth Elliot
Trechos do livro “Eu disse adeus ao namoro”
PENSEM, REFLITAM!
Fonte: @Euescolhiesperar - http://euescolhiesperar.com/
Mas no momento em que o celebrante começou a conduzir Anna e David nos votos matrimoniais, aconteceu o impensável. Uma garota se levantou no meio da congregação, caminhou em silêncio para o altar e tomou a outra mão do David. Uma outra garota se aproximou e ficou ao lado da primeira, e depois outra também fez o mesmo. Logo, uma corrente de seis garotas estava ao seu lado enquanto ele fazia o voto para Anna.

Anna sentiu um tremor nos lábios enquanto as lágrimas enchiam os olhos.
Isso é algum tipo de piada? – ela sussurrou ao David.
Me… Perdoe-me, Anna. – ele disse, olhando para o chão.
Quem são estas meninas, David? O que está acontecendo? – ela perdeu o fôlego.
- São garotas do meu passado. Ele respondeu com tristeza. – Anna, elas não significam nada para mim hoje… Mas eu dei uma parte do meu coração para cada uma delas.
- Pensei que o seu coração fosse meu. Disse ela.
E é mesmo, é mesmo. Ele implorou. – Tudo o que sobrou é seu.
Uma lágrima correu pela face de Anna. Então ela acordou.
Anna me contou o seu sonho em uma carta. “Quando acordei me senti tão traída”, ela escreveu. “Mas logo fui atingida por um pensamento deprimente: Quantos homens se alinhariam ao meu lado no dia do meu casamento? Quantas vezes dei o meu coração em relacionamentos de curta duração? Será que vai sobrar alguma coisa para dar ao meu marido?”
Frequentemente penso no sonho da Anna. Esta imagem desagradável me persegue. Existem garotas no meu passado, também. E se elas resolvessem aparecer no dia do meu casamento? O que elas diriam na fila dos cumprimentos?
- Oi, Joshua. Você fez umas promessas muito bonitas lá no altar. Espero que você cumpra melhor as promessas hoje do que quando eu te conheci.
- Nossa como você está elegante neste fraque. E que noiva bonita. Você já contou a ela sobre mim? Você já disse para ela todas aquelas coisas lindas que sussurrava no meu ouvido?
Têm alguns relacionamentos que só me trazem desgosto quando penso neles. Eu me esforço para esquecê-los. Eu tento diminuí-los como se fossem apenas parte do jogo do amor que todo mundo joga. Sei que Deus me perdoou, pois já pedi a Ele. Sei que as várias garotas me perdoaram, pois também pedi a elas.
Mas ainda sinto a dor de ter dado o meu coração para mais garotas do que devia no meu passado.”
“A não ser que um homem esteja preparado para pedir a uma mulher que seja a sua esposa, que direito tem de requisitar a sua atenção exclusiva? A não ser que tenha sido pedida em casamento, por que uma mulher sensível prometeria a qualquer homem a sua atenção exclusiva?”
Elisabeth Elliot
Trechos do livro “Eu disse adeus ao namoro”
PENSEM, REFLITAM!
Fonte: @Euescolhiesperar - http://euescolhiesperar.com/
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
O "CICLO DO BURACO"
O "Ciclo do Buraco"
Carlos Moreira
Recife é uma cidade cortada por rios e cercada de manguezais. Como está abaixo do nível do mar, quando chove é uma tragédia, pois, com galerias entupidas e lixo nos canais a água não tem por onde escoar e, assim, tudo fica inundado.
Eu viajo por todo o Brasil, mas acho que minha cidade é a recordista em buracos no asfalto. Quando chove, isto se transforma numa verdadeira desgraça, pois, sem ver o dito cujo, que está coberto pela água, pessoas, motos e carros acabam acidentando-se.
É curioso, mas aqui existe uma coisa que eu chamo de “o ciclo do buraco”. Funciona da seguinte forma: em vez da prefeitura fazer o recapeamento das ruas antes do período de inverno, ela faz depois, e isto segue uma lógica...
No inverno, as ruas ficam todas esburacadas, não só por causa da chuva, mas porque o asfalto é de má qualidade. Esse evento faz com que toda uma “cadeia alimentar” funcione: lojas de autopeças, oficinas mecânicas, empresas de reboque, e até mesmo a “molecada”, que fica de plantão para desatolar os carros enguiçados e descolar “algum”.
Depois que a época das chuvas termina, a prefeitura, então, faz uma licitação para concertar as ruas. A empresa ganhadora vai fazer um serviço de quinta categoria, e isto com vistas a que, no ano que vem, o ciclo recomece novamente. Prevenir, de forma séria, seria o correto, mas em nosso país, o correto quase nunca se torna concreto.
Pois bem, de tanto aconselhar pessoas, descobri que muitas delas vivem um certo tipo de “ciclo do buraco”. Grande parte de seus problemas são questões que, facilmente se revolveriam e a maioria sabe, inclusive, o que tem de ser feito para resolver. Contudo e contraditoriamente, elas preferem enfrentar as conseqüências de “cair no buraco” ao invés de trabalhar preventivamente – tomar decisões, afastar-se do mau e cindir com situações que esgotam a alma, machucam o coração e convulsionam a consciência.
Outra coisa que eu observei é que “o ciclo do buraco” na vida das pessoas possui também sua própria “cadeia alimentar”. Ela é formada de psicoterapeutas, ansiolíticos, cd’s de “dor de cotovelo”, amigos de bar, livros de auto-ajuda, lenços de papel, garrafas de vinho e muita, muita autocomiseração. Como diria o Tom, “é o fundo do poço, é o fim do caminho, no rosto o desgosto, é um pouco sozinho...”.
Analisando tudo isto, lembrei de algo curioso. Nos últimos anos, a igreja tem convivido com uma prática chamada: “descansar no Espírito”. Trata-se do fato das pessoas caírem ao receber orações através da imposição de mãos. Eu não tenho nada contra isso. De fato, não vejo a prática nas Escrituras, mas não condeno quem faz. Acho, todavia, que é melhor “andar no Espírito”, conforme nos ensina o apóstolo Paulo e, de preferência, sem cair em “buracos”.
“Andar no Espírito” significa deixar-se guiar pelas Escrituras, fugindo assim de fábulas, modismos e ventos de doutrina, ter uma consciência sensível a “voz de Deus”, o que nos leva a desviar daquilo que não nos trará paz ou fará bem e, sobretudo, estar sempre em oração, pois eu e você somos tentados pelas nossas ambições e cobiças.
Por isso, se você está vivendo num período de “inverno” em sua vida – solidão, depressão, ansiedade ou medo – preste atenção ao que vou lhe dizer agora: se você não está vendo o “buraco”, ande com cautela; se o está vendo, desvie; se caiu dentro dele, procure sair; se saiu, não volte mais; se voltar, não pense que é o fim do mundo, pois você já saiu uma vez. Faça isso, desta forma simples como estou lhe falando, e você verá que boa parte dos seus problemas irá desaparecer, e “a paz de Deus, que excede todo entendimento, guardará a vossa mente e o vosso coração em Jesus”.
Agora, se tudo isto não funcionar, ligue para mim, escreva-me ou marque um aconselhamento pastoral. Você, provavelmente, está entre os 10% que, de fato, necessitam de uma orientação espiritual. E lembre-se do que disse o "sábio": “tudo ao redor de um buraco é beira”. Portanto, não chegue muito perto, você pode cair!
Fonte: http://www.genizahvirtual.com/2011/06/o-ciclo-do-buraco.html
MÁRTIRES - Parte 16
Inácio – Antioquia – ano 111
O imperador Trajano promulgara um edito afirmando que todos os cidadãos do Império Romano seriam obrigados a fazer sacrifícios aos deuses de Roma ou enfrentariam sérias conseqüências.
De forma geral, Trajano obtivera bastante sucesso, exceto com a seita dos cristãos, cujos seguidores sempre se recusavam a obedecer–lhe. Quando chegou a Antioquia, decidiu julgar Inácio publicamente como forma de inibir outros cristãos que também se negavam a sacrificar aos deuses romanos. Inácio era o líder da igreja de Antioquia e um cristão de renome, principalmente depois da morte de João, ocorrida poucos anos antes.
Trajano olhou para Inácio com desprezo e disse:
– Quem é você, verme miserável, que desafia e ignora minhas ordens e ainda convence outros a fazer o mesmo, apesar de saber que trará sobre si uma dolorosa morte?
Com tranqüilidade, porém firme, Inácio se defendeu diante do impe¬rador e de toda a multidão, dizendo que continuaria a desobedecer à ordem real, e incentivaria outros a fazerem o mesmo, porque "Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro".
Trajano questionou Inácio sobre Jesus, perguntando–lhe se aquele de quem falava era o indivíduo que fora crucificado por Pôncio Pilatos. Iná¬cio respondeu:
– Sim, e ele mora em meu coração. Surpreso, o imperador perguntou–.
– Então você diz que carrega um homem crucificado dentro de você?
– Certamente – Inácio respondeu – Pois está escrito: "Eu habitarei neles e neles andarei".
Ao ouvir isso, Trajano resolveu pronunciar a sentença–, "Vejo que este homem está incuravelmente envolvido pela superstição dos cristãos. Portanto, ordeno que Inácio, que afirma carregar em si aquele que foi cruci¬ficado, seja levado por soldados a Roma, onde será devorado por animais selvagens para entreter o povo".
Para a surpresa de Trajano, a condenação a uma dolorosa morte não abateu Inácio, que olhou para o céu e disse–. "Agradeço–Te, Senhor, por ter–me dado a honra de mostrar a Ti todo o meu amor, e por permitires que ficasse acorrentado assim como foi com o apóstolo Paulo".
Nos meses que se seguiram, Inácio foi escoltado até Roma por dez soldados, onde foi novamente preso, julgado e submetido a terrível torturas para que blasfemasse contra o nome de Jesus e sacrificasse aos deuses de Roma. Entretanto, Inácio, ao contrário de ter sua fé abalada, se fortalecia ainda mais no Senhor.
Por fim, foi levado diante do Senado, que o condenou imediatamente a ser jogado aos leões.
Ao ser lançado na arena antes do ataque das feras, Inácio olhou para a multidão e proclamou seu amor a Jesus dizendo aos presentes que seu único crime era amar a Deus e não se curvar diante dos ídolos de Roma.
Assim que acabou de falar, dois leões foram soltos e atacaram o bispo de Antioquia. Tão brutal foi o ataque dos animais que, em poucos minu¬tos, não havia vestígios de seu corpo nem sequer dos ossos. Ele foi despedaçado, mas a luz do seu exemplo brilha através dos séculos.
Jesus Freaks não perdem oportunidades. Seja diante de pobres ou de poderosos, eles proclamam a verdade de Deus com palavras e atitudes.
- Retirado do Livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks)Págs. 22 e 23 Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.
O imperador Trajano promulgara um edito afirmando que todos os cidadãos do Império Romano seriam obrigados a fazer sacrifícios aos deuses de Roma ou enfrentariam sérias conseqüências.
De forma geral, Trajano obtivera bastante sucesso, exceto com a seita dos cristãos, cujos seguidores sempre se recusavam a obedecer–lhe. Quando chegou a Antioquia, decidiu julgar Inácio publicamente como forma de inibir outros cristãos que também se negavam a sacrificar aos deuses romanos. Inácio era o líder da igreja de Antioquia e um cristão de renome, principalmente depois da morte de João, ocorrida poucos anos antes.
Trajano olhou para Inácio com desprezo e disse:
– Quem é você, verme miserável, que desafia e ignora minhas ordens e ainda convence outros a fazer o mesmo, apesar de saber que trará sobre si uma dolorosa morte?
Com tranqüilidade, porém firme, Inácio se defendeu diante do impe¬rador e de toda a multidão, dizendo que continuaria a desobedecer à ordem real, e incentivaria outros a fazerem o mesmo, porque "Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro".
Trajano questionou Inácio sobre Jesus, perguntando–lhe se aquele de quem falava era o indivíduo que fora crucificado por Pôncio Pilatos. Iná¬cio respondeu:
– Sim, e ele mora em meu coração. Surpreso, o imperador perguntou–.
– Então você diz que carrega um homem crucificado dentro de você?
– Certamente – Inácio respondeu – Pois está escrito: "Eu habitarei neles e neles andarei".
Ao ouvir isso, Trajano resolveu pronunciar a sentença–, "Vejo que este homem está incuravelmente envolvido pela superstição dos cristãos. Portanto, ordeno que Inácio, que afirma carregar em si aquele que foi cruci¬ficado, seja levado por soldados a Roma, onde será devorado por animais selvagens para entreter o povo".
Para a surpresa de Trajano, a condenação a uma dolorosa morte não abateu Inácio, que olhou para o céu e disse–. "Agradeço–Te, Senhor, por ter–me dado a honra de mostrar a Ti todo o meu amor, e por permitires que ficasse acorrentado assim como foi com o apóstolo Paulo".
Nos meses que se seguiram, Inácio foi escoltado até Roma por dez soldados, onde foi novamente preso, julgado e submetido a terrível torturas para que blasfemasse contra o nome de Jesus e sacrificasse aos deuses de Roma. Entretanto, Inácio, ao contrário de ter sua fé abalada, se fortalecia ainda mais no Senhor.
Por fim, foi levado diante do Senado, que o condenou imediatamente a ser jogado aos leões.
Ao ser lançado na arena antes do ataque das feras, Inácio olhou para a multidão e proclamou seu amor a Jesus dizendo aos presentes que seu único crime era amar a Deus e não se curvar diante dos ídolos de Roma.
Assim que acabou de falar, dois leões foram soltos e atacaram o bispo de Antioquia. Tão brutal foi o ataque dos animais que, em poucos minu¬tos, não havia vestígios de seu corpo nem sequer dos ossos. Ele foi despedaçado, mas a luz do seu exemplo brilha através dos séculos.
Jesus Freaks não perdem oportunidades. Seja diante de pobres ou de poderosos, eles proclamam a verdade de Deus com palavras e atitudes.
- Retirado do Livro: Loucos Por Jesus (Jesus Freaks)Págs. 22 e 23 Autor: Pr. Lúcio Barreto Jr.
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
ENCONTRO COM DEUS....
SALVE GALERA! CRISTO REINA!
NAO ESQUEÇAM DE PASSAR O NOME PARA O LÉO DE QUEM VAI PARA O ENCONTRO COM DEUS, DIAS 2,3 E 4 DE DEZEMBRO! ULTIMAS VAGAS, JA TEMOS EM TORNO DE 48 PESSOAS QUE JA CONFIRMARAM PRESENÇA, VAGAS ESGOTANDO ABRAÇO!
IGREJA MENONITA AGAPE DE CURITIBA
41 32754295
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Quer prosperidade? Peça um câncer a Deus!
Russel Shedd, Você quer prosperidade? Então peça um câncer pra Deus!
Russell Shedd é um dos maiores "pensadores" da igreja na atualidade. Nasceu na Bolívia, foi criado nos Estados Unidos e tem passagem por diversos outros países como Alemanha, Inglaterra, Portugal, Escócia etc, onde estudou, ministrou palestras ou desenvolveu algum trabalho na obra de Deus. Formou-se em teologia no ano de 1949 pelo Wheaton College, fez mestrado em estudos do novo testamento no Faith Seminary, em Philadephia e aos 25 anos adquiriu o título de Ph.D em Novo Testamento pela Universidade de Edimburgo na Escócia. Casou-se em 1957, e teve 5 filhos. Lecionou na Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Fundou a Editora Vida Nova há mais de 40 anos e atualmente é consultor da Shedd Publicações. Dr. Russel Shedd é também missionário da Missão Batista Conservadora no Sul do Brasil desde 1962. Tem colocado seu pensamento a disposição do público através da boa literatura que não pode faltar na biblioteca de um bom leitor. Entre suas obras publicadas estão A Justiça Social e a Interpretação da Bíblia, Disciplina na Igreja, A Escatologia do Novo Testamento, A Solidariedade da Raça, Justificação, A Oração e o Preparo de líderes cristãos, Fundamentos Bíblicos da Evangelização, Teologia do Desperdício e Criação e Graça: reflexão sobre as revelações de Deus. Além disso, Russel Shedd se notabilizou mormente pelos comentários da Bíblia que leva seu nome na capa: Shedd.
RGG – Uma pergunta trivial, mas que o público quer saber: Qual a sensação de ter uma bíblia com o seu nome?
SHEDD – Bastante constrangimento e até vergonha, porque eu não autorizei que utilizassem o [meu] nome. Quando eu sai da [editora] Vida Nova, passei para um senhor, [chamado] Dr. Alan, que não está mais no país. Ele logo começou a reformular a Bíblia Vida Nova e a transformá-la na Bíblia Shedd. Ele me falou antes de colocar o nome que iria colocar o [meu] nome, e eu disse: Não, você não pode fazer isso! Não autorizei. Mas, quando saiu já estava o nome lá, e não somente em letras pequeninhas, lá embaixo, mas, em letras enormes (risos). É um constrangimento constante, meu irmão.
RGG - Que razão o senhor atribui a esta diminuição do número de cristãos pela qual países como Inglaterra, França, Alemanha, enfim... este achatamento que toda a Europa está passando, atualmente? Países que chegaram ter 40% de sua população evangélica, sobretudo depois da reforma, sob a influência dos calvinistas, e hoje tem 0,5%, 1%, 2% no máximo?
SHEDD – Certo. A razão disso é a maneira como os pastores foram preparados nas universidades. Homens, lecionando matérias do seminário na universidade... Por exemplo, em toda a Europa os pastores são preparados em universidades e os seus professores são incrédulos. Então, um jovem que quer servir a Deus, logo perde sua fé, e logo está pregando uma palavra, sem Deus, sem fé, sem bíblia, porque não crê.
RGG - O senhor fala em uma de suas entrevistas que na Alemanha, por exemplo, igrejas estão adotando uma cláusula exigindo que o pastor seja crente?
SHEDD – Exatamente. Na igreja do meu genro e filha [...] Eles trabalham com duas igrejas lá em [Ruíte] perto de "Sttutgart" e... quando ele fazia parte do conselho da igreja, colocaram esta cláusula exigindo que o pastor, desta igreja, fosse crente.
RGG - O senhor acha que o cristianismo está condenado a países economicamente necessitados, fazendo prevalecer aquela máxima: "O número de igrejas evangélicas é diretamente proporcional a quantidade de problemas de uma nação"?
SHEDD – Em parte, isso é verdade. Jesus já mostrou que a pobreza, a necessidade, é uma pressão muito forte a busca de Deus. Na medida em que alguém como aquele holandês, em Amsterdã, 2000, falou: Por que eu preciso de Deus? Eu tenho tudo que eu quero na vida. [...] com a falta de crer que existe uma vida posterior a esta, que haja um juízo da parte de Deus, tais pessoas olham para esta vida, como uma única. Uma vez que a gente tem tudo que quer nesta vida, por que é que se vai precisar fazer esforço para conhecer a Deus ou fazer a vontade dEle?
RGG - Teologia da prosperidade. Hoje pela manhã, o senhor falou que se um crente quer prosperidade, então deve pedir um câncer a Deus. Em outras palavras o senhor quis dizer "morte com salvação é a verdadeira prosperidade. Foi isso mesmo ou não entendi bem?
SHEDD - Não, foi isso mesmo! (risos). Quero dizer a prosperidade que a bíblia garante para os crentes é na vida vindoura, é nos galardões que à receberemos. Paulo diz em II Coríntios 4, que a "Glória futura está diretamente ligada ao sofrimento nesta vida". Se a gente quer glória na vida vindoura, [devemos] esperar sofrimento nesta vida, especialmente, o sofrimento da perseguição. [II Coríntios 4:16]. Deixe me ler este versículo porque eu creio que os leitores vão querer saber o que a bíblia diz, exatamente, sobre prosperidade. "Por isso, não desanimamos, embora, exteriormente estejamos a desgastarmos, interiormente estamos sendo renovados dia após dia. Pois os nossos sofrimentos leves e momentâneos (e Paulo sofreu muito, nós não chamaríamos de leves) estão produzindo para nós uma "glória eterna que pesa mais do que todos eles. Assim, fixamos os olhos não naquilo que se vê, mas no que não se vê, pois o que se vê é transitório, mas o que não se vê, é eterno"..
RGG - Até onde esta teologia da prosperidade terrena é saudável? Explicando melhor, todos nós queremos alguma coisa. Um carro novo, uma casa maior, um emprego melhor... mas afinal de contas, pedir estas coisas para Deus, é saudável?
SHEDD – Seria saudável apenas se pudessemos glorificar a Deus mais. A ordem bíblica é que a glória de Deus está vinculada a tudo que nós fazemos, ou deveria estar. Então, quer bebamos, quer comamos ou façamos outra coisa qualquer, façamos para a Glória de Deus. Qualquer benefício ou vantagem que Deus nos dá nesta vida seria justamente para nós glorificarmos a Deus, mais. Só que muitas vezes nós fazemos o contrário.
RGG - Não é para usufruirmos destes benefícios, então?
SHEDD – É para nós glorificarmos à Deus, naturalmente, abençoando outras pessoas. Porque se é para fazermos boas obras, se é para abençoarmos pessoas, se é para sustentarmos missionários, é preciso alguém ou alguma coisa para fazer isso. Portanto o que nos beneficia e nos abençoa seria re-utilizado para glória do Senhor.
RGG - Qual a sua opinião sobre a literatura brasileira cristã? Há material de boa qualidade ou ainda estamos muito distantes de países como Estados Unidos e outros países de primeiro mundo, neste aspecto?
SHEDD – Talvez o problema maior que nós temos aqui, é que as pessoas que escrevem, raras vezes, tem lido muita coisa. Quero dizer, não tem muita consciência da história da igreja. Eles não tem lido outros autores, como os puritanos, não tem muito conhecimento de Jonathan Edwards, não tem conhecimento de homens como Spurgeon. Estes livros estão chegando agora [em português]. O resultado é que quando eles escrevem, a impressão que a gente tem, é de algo um pouco raso, isto é, não muito profundo. Raras vezes, eles tem conhecimento das línguas originais para fazer uma exegêse adequada. Isto não é em todos os casos, mas apenas em alguns, é claro.
RGG - Quais os grandes pensadores da literatura e da igreja brasileira nos nossos dias. O senhor poderia citar algum pelo qual o senhor tem admiração?
SHEDD - Claro, seria fácil. Simão Luiz Sayão, Carlos Osvaldo Pinto da Palavra Vida, Augustus Nicodemus, Antonio Carlos lá da igreja da Barra. Ele é um estudioso e pensador. A escola dos pastores, em Niterói... e, outros irmãos desta estirpe. Graças a Deus, que... Deus tem os seus líderes aqui... e pensadores... Fiquei muito contente em ler a biografia de Tonica Vandermeer, missionário entre os Angolanos, durante tantos anos... Sofreu muito, mas foi muito usado. Talvez o herói que mais se destaque aqui é Ronaldo Lidório, um verdadeiro pensador, estudioso, e um homem muito sacrificado para glória de Deus.
RGG - O senhor aconselharia alguma universidade no exterior especialmente para os alunos que estudam teologia e gostariam de aprofundar seus estudos, futuramente? Ou o senhor acha que existem universidades boas no Brasil para mestrado e doutorado?
SHEDD - Tem algumas escolas boas aqui. Eu recomendaria, por exemplo, a Mackenzie. Dá pra fazer doutorado lá. Deixe me ver outra escola aqui que talvez a gente poderia recomendar... Para mim é muito mais fácil lembrar de escolas americanas, onde Jesus Cristo e a bíblia são honrados e [os professores] pessoas de bastante conhecimento. Então, depende se a pessoa tem possibilidade de fazer um curso lá. Ahmn... No Trinity Divinity School, no Gordon-Conwell Theological Seminary, Denver Seminary, no Beeson Divinity School. São várias escolas de alto nível. Tem escolas na Inglaterra, também, que estão vinculadas as universidades de Cambridge e Oxford. Há excelentes cursos lá que a gente pode fazer de doutorado...
RGG - Existe uma pesquisa, inclusive citada neste seminário, que os programas televisivos da Igreja da Graça e Reino de Deus, amplamente divulgados em todo o Brasil tem provocado um efeito migratório de pessoas já membradas em outras igrejas. Isto é, grande parte das pessoas que lá estão já eram evangélicas. A mídia poderia ser melhor utilizada, ou este poder de crescimento é inerente a potência do veículo? A mídia pode ser utilizada para colocar em prática o "Ide e pregai o evangelho a toda a criatura" Ou este "IDE" é presencial e não virtual?
SHEDD – Não há duvida que a mídia é muito útil para chamar a atenção das pessoas de sua necessidade em Cristo. Mas como a mídia está interessada em IBOPE, é quase impossível que ela se vincule e dê mais atenção a mudar pessoas perdidas e trazê-las para Cristo. Agora tem uma exceção nestes programas. É o do Fausto Rocha. O canal dele tem uma forte ênfase na evangelização. Mas, o que foi falado representa a grande maioria. Record, RR Soares gastam muito tempo na televisão, e não falam, pelo menos não abertamente, que eles estão tentando evangelizar e levar pessoas à Cristo.
RGG - Gostaria de obter a sua opinião sobre a Igreja Lakewood Community, localizada em Houston Texas/USA. Sabemos que é uma igreja de proporções gigantescas, que tem se destacado pela sua proeminência e por levar o evangelho só nos Estados Unidos para mais de 225 milhões de pessoas. Além disso, os cultos são transmitidos para mais de 150 países, por emissoras e redes de televisão. O pastor-chefe da igreja, Sr. Joel Osteen, reconhecido mundialmente pela sua simpatia e eloqüência no palco, tem um livro intitulado "Sua melhor vida agora" que o possibilitou circular no topo da lista do mais famoso jornal americano The New York Times. Simplesmente o #1 Dos Estados Unidos, por meses consecutivos. Enfim... Muito tem se falado. Críticas, Elogios... Agora, gostaria de obter a visão de um especialista.
SHEDD – Eu não o conheço, pessoalmente. Tenho visto na televisão, lá. Não sei muito bem todas as ênfases que ele tem. É um fenômeno, realmente, fora do comum! Está tomando um espaço muito impressionante. Eu não chegaria à dizer que é uma coisa negativa até agora. Gostaria de esperar para ver o efeito positivo que isso vai ter na América, porque é um país que ainda tem muita coisa negativa, em relação ao liberalismo... igrejas estão vazias, especialmente no nordeste do Estados Unidos. A América é bem dividida em áreas que nós chamamos de "Bible Belt" (Cintura de Bíblia). e... tem outras áreas que são bem distintas.
RGG - Nos anos 60 as denominações se dividiram, sobretudo, por causa do pentecostalismo. Desenvolveram posições opostas, e hoje, muitas procuram obter a união através do que chamamos de Ecumenismo? Qual a sua opinião sobre o Ecumenismo?
SHEDD – Depende inteiramente de "que tipo de ecumenismo"?
RGG - Principalmente o ecumenismo entre as religiões pentecostais e neo-pentecostais, é claro. Não este ecumenismo entre islamismo, budismo, enfim...
SHEDD – Eu estaria com uma atitude muito negativa para qualquer ecumenismo que junta crente com não crente. Dentro do próprio cristianismo, pessoas que realmente se vinculam ao Senhor Jesus como seu único e suficiente salvador, que colocam a bíblia como a palavra de Deus, inspirada por Deus, qualquer união que possa existir entre eles, normalmente, seria positiva. Claro, tem certas práticas que a gente não favorece. Portanto temos ver que união teria beneficio, e qual seria negativa. É complicado generalizar, neste ponto.
RGG - Todos os crentes devem admitir que ler a bíblia é extremamente importante. Mas, em um país como o Brasil em que o índice de analfabetismo funcional é de 74% da população, isto é, apenas 26% do povo brasileiro possui pleno domínio da leitura e interpretação de textos, como fica o entendimento da bíblia? Não seria um ler por ler?
SHEDD – Certamente. Mas Deus é maravilhoso... Porque através de seu espírito Ele ilumina as vidas. Tem pessoas que tem aprendido a ler só olhando para o texto bíblico. Eu conheci pelo menos um irmão que pediu a Deus, especialmente, capacidade para ler, e começou a ler a bíblia e não podia ler outra coisa, só a bíblia!
RGG - Eu sei que o senhor não é favorável a esta visão do "intitular-se apóstolo". Eu gostaria de obter a sua opinião sobre isso. Biblicamente falando, existe algum erro em utilizar esta titulação?
SHEDD – Bem, a bíblia nos fala de dois tipos de apóstolos. O problema é o significado desta palavra. [Apóstolo] significa o que tem plena autoridade da pessoa que lhe enviou. Apóstolo é enviado. Portanto quando Paulo diz: "Eu sou apóstolo de Jesus Cristo", ele esta dizendo, que tem autoridade para falar em nome de Cristo. Então, qualquer pessoa, hoje, que se intitula apóstolo esta se colocando na posição do Papa. Está falando no lugar de Cristo. Já que esta não é a idéia que alguns destes apóstolos tem, talvez não tenham estudado o significado da palavra; talvez eles estão pensando que são apóstolos do tipo de (EPAFRODITO). [ Filipenses 2:25 ] Esta palavra fala do apostolo da igreja de Filipos. Então tem esse dois tipos. Talvez esses são apenas apóstolos de igrejas, tem a autoridade da igreja, ou autorização para falar em nome da igreja deles, não de toda a igreja de Cristo, obviamente, mas só deles.
RGG - Política e religião. O senhor é contra ou a favor de políticos crentes no poder? O senhor acha que políticos cristãos podem mudar a nossa nação ou não se atreveria a ser tão positivista, assim?
SHEDD – Depende do político obviamente (risos). Alguns políticos tem sido uma benção. Fausto Rocha é um deles e tem outros; agora o grande problema é a tentação que a política cria. [É necessário] fazer vínculos com pessoas não crentes, isso normalmente significa rebaixar seu compromisso com a palavra, seu compromisso com a verdade, e assim por diante. Tem que incluir-se na mentira, que muitas vezes a política usa só pra ganhar.
RGG - E pra gente acabar esta entrevista um recado para o nosso povo Brasileiro, em especial para o Estado do Rio Grande do Sul.
SHEDD – A minha palavra é: O Brasil é um país que a gente ama muito. Estamos aqui há quarenta e tantos anos, e tem sido pra mim uma verdadeira indicação do Senhor. Eu vim de Portugal e pretendi nos primeiros anos, voltar para Portugal, mas eu tenho dado muitas Graças a Deus, pelo privilegio de ter duas filhas que nasceram aqui, de continuar vivendo aqui, quero morrer aqui, e não tenho outro plano. E que Deus abençoe este país porque tem muita coisa favorável aqui. Quando a gente fala, assim, com criticas, nós deixamos de falar das coisas que são muito positivas, em comparação com outros países, inclusive do primeiro mundo. Agora para o Rio Grande do Sul, nossa palavra é uma esperança de que este estado possa ser abençoado, com homens de Deus, que vão pregar e evangelizar de tal modo que não vai demorar para que este estado possa ter muitas igrejas novas e crescentes. Deixara de ser um estado com alto índice de bruxaria, macumbaria, para ser um estado que tem DEUS como seu verdadeiro centro.
RGG - Obrigado Dr. Russell Shedd, foi um grande prazer!!
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